PRÁTICAS DE LEITURA NA ESCOLA: PERSPECTIVAS, REPRESENTAÇÕES E FORMAÇÃO

Autores

  • Manuela Cunha Peixinho UFBA; IFBA.

DOI:

https://doi.org/10.30681/moinhos.v0i5.2158

Palavras-chave:

Leitura. Representação. Leitor. Docente. Escola.

Resumo

Refletir sobre as práticas de leitura na sala de aula é fundamental para compreender o atual quadro brasileiro de alto índice de analfabetismo, alunos que não gostam de ler e professores desestimulados. Esse artigo tem por finalidade instigar a reflexão acerca da importância da representação de leitura e leitor do professor das séries iniciais, já que suas práticas refletem suas concepções. As tradições orais e escritas devem ser consideradas como práticas de leitura a serem desenvolvidas também no ambiente escolar, sem valorização de uma em detrimento da outra. A leitura literária para alguns é somente uma forma de ampliar conhecimento, outros se transpõem para o mundo ficcional através da imaginação e identificação com personagens, outros tantos lêem na escola apenas como uma obrigação. Assim, o papel do aluno-leitor e algumas representações de leitura também são aspectos discutidos nesse trabalho. É abordado um breve histórico comparativo entre os cenários do passado tradicional e do “presente” renovador dos valores da sociedade que, consequentemente, influenciam na escrita literária, inclusive na infantil, bem como na concepção de aluno e de leitor do docente. Esse artigo é indicado a todos os professores, em especial o de séries iniciais, bem como os estudiosos no campo da leitura e formação do leitor. Dessa forma, é de suma importância manter aberto o diálogo sobre a relação entre leitura e escola, a fim de que o professor torne-se um mediador entre o texto e o aluno-leitor, considerando a leitura no seu sentido mais amplo, e assim faça do ato de ler uma prática de fruição, interpretação e partilha entre o escrito, o leitor, o professor e a turma.

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Publicado

2017-07-13

Edição

Seção

Artigos

Como Citar

Peixinho, M. C. (2017). PRÁTICAS DE LEITURA NA ESCOLA: PERSPECTIVAS, REPRESENTAÇÕES E FORMAÇÃO. Revista Moinhos, 5, 01-08. https://doi.org/10.30681/moinhos.v0i5.2158