OS PASSOS PERDIDOS DE ALEJO CARPENTIER: MEMÓRIA E TRANSCULTURAÇÃO
DOI:
https://doi.org/10.30681/moinhos.v0i7.3174Resumo
A proposta a ser apresentada tem como intenção estudar a memória no processo de transculturação na obra Os Passos Perdidos (2009), de Alejo Carpentier, no contexto histórico, social e político, perpassando pela colonização e as contribuições do livro na literatura latino-americana, por meio da descrição composicional e da reflexão sobre a memória do protagonista. Ao ser instaurada a problematização de como identificar o processo de transculturação, usamos como referência os estudos de Ángel Rama (2001), Fernando Ortíz (1991) e Henri Bérgson (1999). Como método, será empregada a pesquisa bibliográfica e a crítica textual. Nesse contexto, a produção literária de Alejo Carpentier, na obra Os Passos Perdidos (2009), desenha uma América Latina sob a ótica do narrador-protagonista, através de uma transculturação em que há uma inversão de papéis: o colonizado fica em primeiro plano e o colonizador em segundo plano. Isso acontece quando o protagonista, por meio de sua memória, revela-se como parte integrante daquele espaço vindo a expressar o processo de consciência histórica.
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Referências
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