A REPRESENTAÇÃO DA MULHER NO MUNDO VIRTUAL: PERCEPÇÕES ACERCA DO PRECONCEITO MACHISTA NAS REDES SOCIAIS

Autores

  • Renália Rafaela Cunha Silva Universidade do Estado de Mato Grosso
  • Marcelo Nicomedes dos Reis Silva Filho
  • Antonio Carlos Santana de Souza

DOI:

https://doi.org/10.30681/real.v9i01.1436

Resumo

Atualmente é notório o preconceito que a mulher sofre num mundo ainda machista, mesmo com todo espaço conquistado ao longo do tempo, desde a conquista do voto à atuação no mercado de trabalho. As formas de preconceito vêm aumentando cada vez mais com a evolução tecnológica, ou seja, hoje em dia a tecnologia se apresenta como facilitadora e até mediadora do preconceito, seja contra a mulher ou contra outras minorias, emergindo mais facilmente na internet e, mais precisamente nas redes sociais. Nesse sentido, este trabalho busca refletir sobre investidas preconceituosas em posts e similares nas redes sociais envolvendo a mulher, analisando o contexto social e formas de expressão encontradas. Tal investigação terá como base inicial para a construção da pesquisa, contará com as seguintes etapas: a introdução na rede, a busca por dados, a escolha e, por fim, a análise destes em torno da temática já apresentada. A fundamentação teórica a ser usada para a análise dos dados terá em seu bojo pesquisas desenvolvidas por Manuel Castells, além de estudos referente à linguagem e formas de discurso acordado às perspectivas de Ingedore Villaça Koch dentre outros autores que abracem a mesma linha de pesquisa, proporcionando, assim, um melhor desenvolvimento do trabalho em destaque, considerando o uso da linguagem utilizada, formas de expressão, – presença ou não de ‘emotions’, imagens, etc. – as premissas – Maior (Postagem inicial) e Menor (Comentários) – presentes nos textos, bem como o propósito comunicativo dos interlocutores, além da intensidade ou não da repercussão obtida.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Referências

ARAÚJO, Genilson. Linguagem Não Verbal. Disponível em: http://genilsonaraujo.wordpress.com/2009/08/08/linguagem-no-verbal/. Acesso em: 18/07/2014 às 11:29 hrs.

CAVALCANTE, Mônica Magalhães. et al. (org). Referenciação. São Paulo: Contexto, 2003. (Coleção Clássicos da Linguística)

CASTELLS, Manuel. A Sociedade em Rede. Trad de Roneide Venâncio Majer. São Paulo: Paz e Terra. 1942. (Coleção A Era da informação: Economia, Sociedade e Cultura; Vol. 1)

_____. O Poder da Identidade. Trad de Klauss Brandini Gerhardt. São Paulo: Paz e Terra. 1942. (Coleção A Era da informação: Economia, Sociedade e Cultura; Vol. 2)

COUTINHO, I. L. Gramática histórica. Rio de Janeiro: Ao Livro Técnico, 1976.

CRUZ, Ruleandson do Carmo Cruz. Preconceito Social Na Internet: A Reprodução de Preconceitos e Desigualdades Sociais a Partir da Análise de Sites de Redes Sociais. Perspectivas em Ciência da Informação, v.17, n.3, p.121-136, jul./set. 2012.

DRUMONT, Mary Pimentel. Elementos Para Uma Análise do Machismo. Perspectivas. São Paulo: 1980. p.81-85.

KOCH, Ingedore Grunfield Villaça. O Texto e a Construção dos Sentidos. 10ª Ed., 2ª reimpressão. São Paulo: Contexto, 2013.

_____. Linguagem e Cognição: A Construção e Reconstrução de Objetos-de-discurso. Veredas, revista de estudos linguísticos. Juiz de Fora, V. 6, n.1, p.29-42.

_____; FÁVERO, Leonor Lopes. Discurso e Referência. Alfa, São Paulo, 28:11-16, 1984.

SILVA, Sergio Gomes da. Preconceito e discriminação: as bases da violência contra a mulher. Psicologia Ciência e Profissão, vol. 30, núm. 3, 2010, pp. 556-571.

Downloads

Publicado

2016-07-01

Como Citar

Silva, R. R. C., Silva Filho, M. N. dos R., & Souza, A. C. S. de. (2016). A REPRESENTAÇÃO DA MULHER NO MUNDO VIRTUAL: PERCEPÇÕES ACERCA DO PRECONCEITO MACHISTA NAS REDES SOCIAIS. Revista De Estudos Acadêmicos De Letras, 9(01), 55–69. https://doi.org/10.30681/real.v9i01.1436