Imigrantes hispano-americanos, (inter)culturalidade crítica e língua portuguesa
DOI:
https://doi.org/10.30681/real.v10i1.1826Resumo
Dada a a complexidade e a dinâmica da movimentação de/entre povos no afronteiriço mundo coevo, as práticas sociais de circulação e as novas relações entre nacionais e imigrantes também são cíclicas e continuamente (re)configuradas. Pesquisas recentes centradas nos imigrantes hispano-americanos e sua condição social enquanto cidadãos acolhidos no Brasil, apontam que os mesmos devem receber um trato equitativo e desprovido de paradigmas excludentes e xenofóbicos. Devem ser conduzidos, na terra que lhes oferece guarida, por um processo de emancipação social e empoderamento que possibilite a construção de novos sentidos e significados, de identidades sociais e de conhecimentos a serem compartilhados. Para tanto, partindo de uma visão sociohistórica e cultural, analiso neste ensaio, a relação estreita entre a condição dos imigrantes, a questão (inter)cultural e a língua portuguesa. A composição e entendimento holístico desse mosaico possibilitará sua formação integral como cidadãos críticos e protagonistas.
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