LITERATURA MODERNISTA E IDENTIDADE NACIONAL: UMA REFLEXÃO SOBRE O JEITINHO BRASILEIRO

Autores

  • Leony Bruno de Souza Pereira

DOI:

https://doi.org/10.30681/real.v13i1.3247

Resumo

Esse artigo busca refletir sobre as tentativas modernistas de se estabelecer uma arte que exprima a essência da cultura brasileira. Nesse sentido, nos embasamos teoricamente em Candido (2000) para entender que a arte é social, e em Diniz (2017) e Monteiro (2012) para compreender como o modernismo tentou estabelecer uma homogeneidade cultural na arte brasileira. Apresentamos várias obras modernistas para evidenciar que cada autor retrata um Brasil diferente culturalmente e, por isso mesmo, essa suposta homogeneidade não se sustenta. A característica pungente que se repete nas obras observadas é a corrupção, que muitas vezes se entende como uma característica intrínseca do brasileiro. Diante disso, Vieira (2008) e Almeida (2007) demonstram que a corrupção é um comportamento moral socialmente aceito, mas que acontece por múltiplos fatores que não são puramente culturais. Portanto, concluímos que mesmo que a corrupção seja retratada em diversas obras, ela não é um padrão que define a identidade cultural brasileira.

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Publicado

2020-12-10

Como Citar

de Souza Pereira, L. B. (2020). LITERATURA MODERNISTA E IDENTIDADE NACIONAL: UMA REFLEXÃO SOBRE O JEITINHO BRASILEIRO. Revista De Estudos Acadêmicos De Letras, 13(1), 140–149. https://doi.org/10.30681/real.v13i1.3247