A LÍNGUA DE SINAIS COLOMBIANA: MOMENTOS QUE INSTITUEM SUA GRAMATIZAÇÃO

Autores

  • Jorge Armando Becerra-Calero UNEMAT

Resumo

A abordagem sobre o conceito de gramatização parte dos processos de descrição e instrumentalização das línguas através das gramáticas e dicionários. Por intermédio dos processos descritos por Auroux (1992), abordamos a origem, bancos léxicos, neologismos, políticas públicas e livros que possibilitaram a criação de tecnologias que conduziram a descrever e instrumentar a língua de sinais colombiana. No começo, foi preciso recuperar as memórias dos fatos mais importantes dados dentro dos processos de consolidação e difusão da língua, para depois, organizá-los em momentos, de tal forma que houvesse um enquadramento nos episódios que propiciaram a obtenção dos estudos e produções linguísticos atuais, os quais têm afetado, em boa medida, o funcionamento e a essência da língua. Os fatos marcantes levantados foram: a abertura das primeiras escolas e associações de surdos, as reflexões empíricas feitas sobre a língua de sinais, leis e decretos do governo colombiano a favor da língua de sinais e tratados linguísticos, estes, abordados desde um enfoque histórico, reflexivo e contrastivo, seguindo como exemplo os estudos de gramatização da língua portuguesa brasileira na perspectiva teórica da História das Ideias Linguísticas HIL, articulada à semântica (GUIMARÃES, 1996). Em suma, este trabalho se presenta como o primeiro em demarcar e abordar a produção de tecnologias como gramáticas e dicionários da língua de sinais colombiana, parte elementar dentro dos movimentos de gramatização.

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Biografia do Autor

Jorge Armando Becerra-Calero, UNEMAT

PROFESSORA AUXILIAR DA UNIVERSIDADE DO ESTADO DA BAHIA, DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS HUMANAS, CAMPUS VI, GRADUADA EM LETRAS, MESTRANDA EM ESTUDO DE LINGUAGENS PELO PPGEL/UNEB.

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Publicado

2019-10-25

Como Citar

Becerra-Calero, J. A. (2019). A LÍNGUA DE SINAIS COLOMBIANA: MOMENTOS QUE INSTITUEM SUA GRAMATIZAÇÃO. Revista De Estudos Acadêmicos De Letras, 12(2), 108–127. Recuperado de https://periodicos.unemat.br/index.php/reacl/article/view/4115