A LÍNGUA DE SINAIS COLOMBIANA: MOMENTOS QUE INSTITUEM SUA GRAMATIZAÇÃO
Resumo
A abordagem sobre o conceito de gramatização parte dos processos de descrição e instrumentalização das línguas através das gramáticas e dicionários. Por intermédio dos processos descritos por Auroux (1992), abordamos a origem, bancos léxicos, neologismos, políticas públicas e livros que possibilitaram a criação de tecnologias que conduziram a descrever e instrumentar a língua de sinais colombiana. No começo, foi preciso recuperar as memórias dos fatos mais importantes dados dentro dos processos de consolidação e difusão da língua, para depois, organizá-los em momentos, de tal forma que houvesse um enquadramento nos episódios que propiciaram a obtenção dos estudos e produções linguísticos atuais, os quais têm afetado, em boa medida, o funcionamento e a essência da língua. Os fatos marcantes levantados foram: a abertura das primeiras escolas e associações de surdos, as reflexões empíricas feitas sobre a língua de sinais, leis e decretos do governo colombiano a favor da língua de sinais e tratados linguísticos, estes, abordados desde um enfoque histórico, reflexivo e contrastivo, seguindo como exemplo os estudos de gramatização da língua portuguesa brasileira na perspectiva teórica da História das Ideias Linguísticas HIL, articulada à semântica (GUIMARÃES, 1996). Em suma, este trabalho se presenta como o primeiro em demarcar e abordar a produção de tecnologias como gramáticas e dicionários da língua de sinais colombiana, parte elementar dentro dos movimentos de gramatização.
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