A FICÇÃO DAS RELAÇÕES DE OPOSITIVIDADE ENTRE AS UNIDADES LEXICAIS NOVO E VELHO: UMA ANÁLISE SEMÂNTICA-ENUNCIATIVA

Autores

  • Isael da Silva Sousa UNEMAT
  • Maria Auxiliadora Ferreira Lima

Resumo

Este artigo insere-se no quadro da Teoria das Operações Predicativas e Enunciativas (TOPE) de Antoine Culioli (1990, 1999a, 1999b), mais especificamente, em uma linha de investigação construtivista desenvolvida por Franckel, Paillard e Vogué (2011). Temos como objetivo geral demostrar que não existe uma opositividade fixa entre as unidades lexicais novo e velho. A constituição do corpus se deu com as ocorrências de novo coletadas do meio eletrônico denominado Corpus do Português. Temos com suporte teórico- metodológico a TOPE, por essa razão nossa metodologia de análise se baseia na atividade de manipulação e reformulação de enunciados, ou seja, a prática de elaboração de glosas.  Os resultados evidenciam que não há uma opositividade fixa entre novo e velho. Quando constatamos a ocorrência de uma relação de oposição verificamos que o que se opõem não é uma unidade em relação à outra unidade, isto é, novo e velho não se opõem enquanto unidades, mas os valores construídos e estabilizados temporariamente podem favorecem a construção de uma relação de oposição.

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Publicado

2019-10-25

Como Citar

Sousa, I. da S., & Lima, M. A. F. (2019). A FICÇÃO DAS RELAÇÕES DE OPOSITIVIDADE ENTRE AS UNIDADES LEXICAIS NOVO E VELHO: UMA ANÁLISE SEMÂNTICA-ENUNCIATIVA. Revista De Estudos Acadêmicos De Letras, 12(2), 128–141. Recuperado de https://periodicos.unemat.br/index.php/reacl/article/view/4116