PROCESSOS DE ENSINO E APRENDIZAGEM (OU NÃO) DA LETRA CURSIVA NO CONTEXTO ESCOLAR
Resumo
As concepções divergentes que ocorrem, atualmente, a respeito do ensino e aprendizagem (ou não) da letra cursiva, motivaram a proposição da presente discussão, a fim de compreender como os processos de alfabetização e letramentos acontecem, especificamente, no uso de todos os tipos de letras no contexto escolar. A pesquisa foi aplicada através de questionários a professores da Rede Municipal de Ensino de Novo Hamburgo/RS e, para a análise dos dados produzidos, utilizou-se a perspectiva bakhtiana sobre o ensino da língua de forma reflexiva, a legislação e os documentos orientadores para embasar a defesa da garantia do processo de alfabetização no uso social da escrita e leitura.
Downloads
Referências
BAKHTIN, Mikhael. Estética da criação verbal: Os gêneros do discurso. 2ªed. São Paulo: Martins Fontes, 1997.
BAKHTIN, Mikhael (VOLOSHINOV). Marxismo e filosofia da linguagem: problemas fundamentais do método sociológico na ciência da linguagem. Trad. Michel Lahud e Yara Frateschi Vieira. 9 ed. São Paulo: Hucitec, 1999.
BAKHTIN, Mikhail. Os gêneros do discurso. Paulo Bezerra (Organização, Tradução, Posfácio e Notas); Notas da edição russa: Seguei Botcharov. São Paulo: Editora 34, 2016.
BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular. Brasília: MEC, 2017. Terceira versão revista. Disponível em http://basenacionalcomum.mec.gov.br/images/BNCC_publicacao.pdf.
BRASIL. Ministério da Educação. Pacto nacional pela alfabetização na idade certa: a apropriação do sistema de escrita alfabética e a consolidação do processo de alfabetização - Ano 2, Unidade 3. Brasília: 2012.
BRASIL. Ministério da Educação. Programa de formação continuada de professores dos anos/séries iniciais do Ensino Fundamental: alfabetização e linguagem. MEC, Secretaria de Educação Básica: Brasília, 2007.
CAGLIARI, Luiz Carlos. Alfabetização e Lingüística. São Paulo: Scipione, 1989.
CAMINI, Patrícia. Das ortopedias (cali)gráficas: um estudo sobre modos de disciplinamento e normalização da escrita. Dissertação (Mestrado em Educação). Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Porto Alegre, 2010.
CAMINI, Patrícia. Escrita à mão, letra cursiva e caligrafia. Presença Pedagógica, v.19, n.113, p.26-32, set/ out, 2013.
GIL, Antonio Carlos. Métodos e Técnicas de Pesquisa Social. 6 ed. São Paulo: Editora Atlas S.A, 2008.
MASSINI-CAGLIARI, Gladis; CAGLIARI, Luiz Carlos. Categorização gráfica e funcional na aquisição da escrita e da leitura em língua materna. Vol. 02 N. 01v, jan/jun 2004.
PIAGET, Jean. Para onde vai a educação? 8 ed. Rio de Janeiro: José Olímpio, 1984.
PICOLLI, Luciana. Prática pedagógica nos processos de alfabetização e letramento: análises a partir dos campos da sociologia da linguagem [manuscrito]. Tese (Doutorado). Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Porto Alegre, 2009.
PICOLLI, Luciana; CAMINI, Patricia. Práticas pedagógicas em alfabetização: espaço, tempo e corporeidade. Erechim: Edelbra, 2012.
ROJO, Roxane; MOURA, Eduardo (orgs.). Multiletramentos na escola. São Paulo: Parábola Editorial, 2012.
SCHWARTSMAN, Hélio. Entrevista realizada com Carlos Alberto Faraco. Ensino da letra cursiva para crianças em alfabetização divide a opinião de educadores. Entrevista em Jornal Folha de São Paulo. Artigo publicado em 17/05/2010. Disponível em https://www1.folha.uol.com.br/educacao/2010/05/736314-ensino-da-letra-cursiva-para-criancas-em-alfabetizacao-divide-a-opiniao-de-educadores.shtml Acesso em 29 jul. 2019.
TARDIF, Maurice. Saberes Docentes e Formação Profissional. Petrópolis: Vozes, 2004.
Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
Os Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob aLicença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
Os Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
Os Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja O Efeito do Acesso Livre).