PRÁCTICAS DE LITERACIDAD DESIGUALES EN SOCIEDADES FRAGMENTADAS: LA HIDRA DEL CUENTO
DOI:
https://doi.org/10.30681/real.v14i1.4537Resumo
Resumo: A autora analisa as trajetórias desiguais de letramento de quatro profissionais com residência na cidade do México fazendo um comparativo dessas trajetórias com as trajetórias de letramento de indígenas maias estudantes no bacharelado onde Ramos trabalha como professora, em Chiapas, México. Ramos retoma a visão sociocultural e abrangente de Cassany e Castellá (2010) em torno à conceição de letramentos e, com o intuito de fazer um comparativo entre os processos de letramento, entrevista a cada uma dos quatro profissionais e posteriormente contrasta os depoimentos deles sobre o processo de alfabetização e aquisição dos letramentos com os testemunhos de sete estudantes maias reconhecendo assim que essas condutas adquiridas (Heath 2011) representam uma prática social onde interage a cultura herdada, o entorno político e educativo, e as crenças dos antecessores em torno ao aprendizado da leitura e a escrita. Logo da analise de um corpus de onze depoimentos a autora reconhece o fato de se tratar de uma pratica com trajetórias desiguais vistas as realidades socioculturais diversas em que os letramentos foram gestados. Os letramentos, compreendidos como práticas sócias e concepções sobre a leitura e escrita, geram um conjunto de reflexões que a autora remete a seu entorno imediato balizando-se em Street (1999), Cassany e Castellá (2010) e, primariamente, em Heath (2011).
Palavras-chave: Letramentos desiguais, crenças sobre o uso das línguas, espanhol-línguas indígenas.
Downloads
Referências
ALEJOS, Elixer Ixba. La creación del Libro de Texto Gratuito en México (1959) y su impacto en la industria editorial de su tiempo. RMIE, 2013, Volumen 18, número 59, páginas 1189-12011. ISNN 14056666. Disponible en http://www.scielo.org.mx/pdf/rmie/v18n59/v18n59a8.pdf. Accedido el 19 de mayo del 2019.
CASSANY, Daniel; Castellá, Josep M. Aproximación a la literacidad crítica. Perspectiva, Florianópolis, v. 28, n. 2, 353-374, jul/dez.2010 Disponível em: https://periodicos.ufsc.br/index.php/perspectiva/article/view/2175-795X.2010v28n2p353. Aceso em: 25 abril 2019.
ENGLAND, Nora C. Introducción a la Lingüística: Idiomas mayas. Guatemala: Editorial Cholsamaj/ Proyecto Lingüístico Francisco Marroquín., 1996.
FERREIRA, Emilia. Cultura escrita y educación. México: Fondo de Cultura Económica, 1999.
FASHEH, Munir. Como erradicar o analfabetismo sem erradicar os analfabetos? In: Educação como exercício de diversidade. Brasília: UNESCO, MEC, ANPEd, 2005.
HEATH S. B. “What no bedtime story means: narrative skills at home and school”. In Alessandro Duranti. Linguistic Anthropology. A Reader. Second Edition. New Jersey: Blackwell Publishing, 2011.
INSTITUTO NACIONAL DE LENGUAS INDÍGENAS. Catálogo de las lenguas Indígenas nacionales: variantes lingüísticas de México con sus autodenominaciones y referencias geoestadísticas. México: INALI, 2010.
INSTITUTO NACIONAL DE LENGUAS INDÍGENAS. ¿Qué es el INALI? Disponível em: https://www.inali.gob.mx/es/institucional.html Aceso em:17 feb 2019.
LUCHESSI, Dante. Introdução: Língua e Sociedade Partidas. In Língua e Sociedade Partidas. A polarização sociolinguística do Brasil. São Paulo: Contexto, 2015, pp. 11-43.
MEEK, Margarete. En torno a la cultura escrita. México: Fondo de Cultura Económica, 2004.
VILLANUEVA, Rebeca Barriga. Una hidra de siete cabezas y más: la enseñanza del español en el siglo XX mexicano. In VILLANUEVA, Rebeca Barriga; BUTRAGUEÑO, Pedro Martín. Historia sociolingüística de México. Volumen 2. México: El Colegio de México, 2010, p. 1095-1194.
STREET, Brian V. Literacy in theory and practice. New York: Cambridge University Press, 1995.
Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
Os Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob aLicença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
Os Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
Os Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja O Efeito do Acesso Livre).