O ESTUDO DE PAISAGEM NAS AULAS DE LÍNGUA PORTUGUESA: UMA PROPOSTA INTERDISCIPLINAR

Autores

  • Marcelo Nicomedes dos Reis SILVA FILHO
  • Geovana Oliveira ARAÚJO
  • Jeane Oliveira da SILVA

DOI:

https://doi.org/10.30681/relva.v6i1.3775

Resumo

A sala de aula é um território em constante mudança em que o docente precisa ter o domínio de várias técnicas, além do próprio conteúdo a ser trabalhado para que os alunos sintam prazer em estudar. Vive-se um momento atribulado na educação, as escolas e os professores não conseguem acompanhar o avanço visto na sociedade como um todo, e isso se reflete na postura do aluno que já vê a sala de aula como um local enfadonho e sem muito a ver com a sua vida. Tendo em vista o exposto, este trabalho propõe uma reflexão sobre novas formas de se trabalhar conhecimentos presentes na sala de aula tendo uma conexão com outras disciplinas, ou seja, tentar deixar aos poucos o ensino disciplinar, e favorecer as práticas interdisciplinares. Objetiva-se nesta pesquisa, 1) refletir acerca dos conceitos de interdisciplinaridade; 2) entender como o estudo de paisagem pode contribuir para as aulas de língua portuguesa em sala de aula; 3) apresentar sugestões de como o ensino de paisagem pode ser usado nas aulas de LP a partir de uma proposta interdisciplinar. O artigo está pautado em uma perspectiva qualitativa de natureza descritiva e teve como instrumentos de coleta de dados a análise bibliográfica além da análise documental. Este é o recorte de uma pesquisa desenvolvida no grupo de estudo em Linguagens, Culturas e Identidades – UFMA, as conclusões parciais são de que com a introdução do estudo de paisagem os alunos conseguiram ler detalhes nos textos antes não observados.  
 
Palavras chave: Paisagem, Interdisciplinaridade, Língua Portuguesa.

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Recebido em: 4 de maio de 2019

Aprovado em: 20 de junho de 2019

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Publicado

2019-07-03

Edição

Seção

DOSSIÊ TEMÁTICO

Como Citar

O ESTUDO DE PAISAGEM NAS AULAS DE LÍNGUA PORTUGUESA: UMA PROPOSTA INTERDISCIPLINAR. (2019). Revista De Educação Do Vale Do Arinos - RELVA, 6(1), 178-189. https://doi.org/10.30681/relva.v6i1.3775