APRENDIZADOS DA LUTA: MULHERES CAMPONESAS NO BRASIL E INDÍGENAS NO MÉXICO
DOI:
https://doi.org/10.30681/relva.v4i1.2256Resumo
Este artigo trata da dimensão educativa da luta a partir do trabalho e da constituição de identidades individuais e coletivas de mulheres militantes e dirigentes da Via Campesina do Brasil e da UNORCA/UNMIC e CONAMI do México. Metodologicamente, parte de estudo de caso realizado por ocasião de pesquisa de tese e, assim, as investigações se deram no Estado do Rio Grande do Sul com mulheres do MST, MPA, MMC e MAB e, no México com mulheres da UNORCA/UNMIC e CONAMI entre os anos de 2011 a 2013. O que podemos destacar é que nos espaços próprios de mulheres, sem negar as Organizações mistas, conseguem entender a si mesmas, dar-se força mutuamente e fazer sua formação ultrapassando os limites escolares ou mesmo da formação política, rompendo com os “cativeiros”. Desse modo, se fazem sujeitos e se põem fortes não mais sendo vítimas, mas, colocando questionamentos vários a si, a suas famílias e à sociedade capitalista e patriarcal.
Palavras-Chave: Mulheres camponesas e indígenas. Lutas. Trabalho. Educação. Aprendizados.