IMPACTOS NEUROLÓGICOS DA COVID-19
DOI:
https://doi.org/10.30681/rceam.v19i2.11955Palavras-chave:
SARS-CoV-2, covid-19, Manifestações neurológicasResumo
No final de 2019, uma infecção causada por um novo coronavírus surgiu na cidade de Wuhan na China. A Organização Mundial da Saúde (OMS) a nomeou como COVID-19, que possui como manifestações clínicas principais febre, tosse, cefaleia e a fadiga. Além do acometimento do sistema respiratório e cardiovascular, a COVID-19 também mostrou um tropismo pelo sistema nervoso central e periférico. Este trabalho, portanto, tem o objetivo de estudar as consequências neurológicas do SARS-CoV-2 para expansão do conhecimento de acadêmicos e profissionais da área da saúde. Trata-se de uma revisão da literatura realizada a partir de busca na base de dados PubMed. Os descritores utilizados foram: "COVID-19``" SARS-COV-2" and "Neurologic manifestations``". Foram encontrados 110 artigos respeitando os critérios de inclusão e selecionados aqueles que se encaixavam na proposta desta revisão. Os estudos evidenciaram que manifestações neurológicas variaram em intensidade com expressões mais leves à mais graves, sendo as mais leves com maior prevalência. Dentre os mais frequentes sintomas neurológicos observados nessa revisão encontraram-se as queixas cognitivas, referidas como ``neblina cerebral`` e a cefaleia. Além disso, algumas síndromes foram relacionadas à infecção por SARS-CoV-2, entre elas: síndrome de Guillain- Barre, neurite óptica, mielite e encefalite autoimune. Observa-se, portanto, que o SARS-CoV-2 tem a capacidade de causar cons1equências neurológicas de curto a longo prazo nos pacientes infectados, além de ser um fator de risco para maior gravidade da doença. Desse modo, novos estudos devem ser realizados acerca dos impactos neurológicos no paciente com COVID-19.
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