Perfil epidemiológico de morbidade por colelitíase e colecistite em Mato Grosso

Autores

  • Débora Linsbinski Pereira Graduanda em medicina. Universidade do Estado de Mato Grosso – UNEMAT
  • Nadia Cristina Berton Graduanda em medicina. Universidade do Estado de Mato Grosso.
  • Ayrton Senna do Brasil Amaral Alves Graduando em medicina. Universidade do Estado de Mato Grosso.
  • Maria Inês Vaz de Oliveira Graduanda em medicina. Universidade do Estado de Mato Grosso.
  • Isabela Furlan Franchello Graduanda em medicina. Universidade do Estado de Mato Grosso.
  • Grazielle Gomes Faria Graduanda em medicina. Universidade do Estado de Mato Grosso.
  • Andre Luis Silva do Amaral Universidade do Estado de Mato Grosso

Resumo

Introdução: A colecistite e colelitíase, são patologias que acometem a vesícula biliar. A obstrução do ducto biliar por um cálculo, leva à inflamação aguda da vesícula na maioria dos casos. Surge uma cólica que logo se transforma em uma dor intensa no hipocôndrio direito, náuseas, vômitos e febre. A indicação cirúrgica ocorre em grande número de pacientes com colelitíase após um quadro de colecistite e o tratamento é a colecistectomia. Objetivo:  Descrever o perfil epidemiológico de morbidade por colecistite e colelitíase na rede pública do estado do Mato Grosso, Brasil, entre os anos de 2014 e 2018 e compreender o impacto que gerou para o orçamento público. Metodologia: Estudo epidemiológico descritivo das internações por colelitíase e colecistite em Mato Grosso. Os dados foram obtidos do DATASUS e selecionado o período de janeiro/2014 a dezembro/2018. Resultados: Observou-se número de internações/ano maior entre 30 e 39 anos (60,5%) e o sexo feminino foi o mais acometido. A etnia/cor mais prevalente foi Pardo. Os procedimentos eletivos em Mato Grosso predominaram sobre o de caráter de urgência, sendo que o setor privado foi o que mais realizou atendimento. Nesses últimos cinco anos foram internados 8.986 pacientes por colecistite e colelitíase sendo que o valor médio de cada internação ficou em aproximadamente R$ 663 reais. Conclusão: No contexto nacional a região Sudeste foi a que apresentou mais casos relacionados a patologia, seguida pela região Nordeste, Sul, Centro-Oeste e região Norte, representa também maior gasto. Mato Grosso ocupou o 2º lugar entre os estados da região.

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Biografia do Autor

  • Débora Linsbinski Pereira, Graduanda em medicina. Universidade do Estado de Mato Grosso – UNEMAT
    Graduação em Enfermagem e Mestrado em Ciências Ambientais/bioprospecção pela Universidade Federal de Mato Grosso. Graduação em andamento em Medicina pela Universidade do Estado de Mato Grosso. Áreas de atuações: bioquímica do estresse oxidativo; avaliação do potencial e atividade antioxidante in vitro/ in vivo de plantas medicinais utilizadas pela população; farmacologia de produtos naturais e saúde pública.
  • Andre Luis Silva do Amaral, Universidade do Estado de Mato Grosso
    Possui graduação em Medicina pela Universidade do Oeste Paulista(1998), especialização em EMERGENCY AND TRAUMA ULTRASOUND-COURSE- USET pela PANAMERICAN TRAUMA SOCIETY(2015), residencia-medicapelo Fundação Centro de Estudos Dr. Willian Maksoud(2001), residencia-medicapelo Fundação Centro de Estudos Dr. Willian Maksoud(2002), aperfeicoamento em VIDEOLAPAROSCOPIA BÁSICA E AVANÇADA pela Universidade Federal de Mato Grosso(2002), aperfeicoamento em ESTAGIO DE CIRURGIA GERAL pela Universidade Estadual de Campinas(2001) e aperfeicoamento em ESTAGIO DE CIRURGIA GERAL pela HOSPITAL MUNICIPAL DR. MARIO GATTI(2001). Atualmente é MÉDICO da Hospital Regional Doutor Antonio Fontes, MÉDICO CIRURGIÃO GERAL E APARELHO DIGESTIVO da Hospital São Luiz e MÉDICO CIRURGIÃO GERAL E APARELHO DIGESTIVO da Prefeitura Municipal de Cáceres. Tem experiência na área de Medicina.

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Publicado

2020-09-10

Edição

Seção

Artigos

Como Citar

Perfil epidemiológico de morbidade por colelitíase e colecistite em Mato Grosso. (2020). Revista Ciência E Estudos Acadêmicos De Medicina, 1(12). https://periodicos.unemat.br/index.php/revistamedicina/article/view/4271