DESENVOLVIMENTO DE APLICATIVO PARA PROMOÇÃO DE SAÚDE EM SONO PARA CRIANÇAS

Autores

  • Letícia Diniz Lopes Universidade de Brasília
  • Isabela Gomes Pereira Universidade de Brasília
  • Gustavo Afonso Pires Severo Universidade de Brasília
  • Melissa Picinato-Pirola Universidade de Brasília
  • Camila Castro Corrêa Universidade de Brasília

Palavras-chave:

Higiene do Sono. Telessaúde. Fonoaudiologia. Sono

Resumo

Objetivo: Desenvolver, avaliar e disponibilizar um aplicativo com medidas de higiene do sono para população pediátrica. Métodos: A primeira etapa consistiu na busca de dados sobre construção de aplicativos e medidas de higiene do sono para crianças. Após esta estruturação, 23 fonoaudiólogas (G-F) especialistas no tema (sono) foram convidadas para usar e avaliar a ferramenta através de um questionário validado e outro desenvolvido sobre o conteúdo. A última etapa consistiu no recrutamento de crianças de 7 a 9 anos (G-C), os voluntários responderam: Termo de Consentimento Livre e Esclarecido, Termo de Assentimento, Questionário para adolescentes sobre os hábitos de sono e Pediatric Daytime Sleepiness Scale, utilizaram o aplicativo por 20 dias respondendo novamente os questionários e frequência do uso. Resultados: Foi desenvolvido o aplicativo “Somnum” contendo dicas de higiene do sono, com linguagem e interface adaptadas ao público infantil. 4 juízes (G-F) avaliaram o aplicativo trazendo ajustes para melhoria de usabilidade e pertinência dos conteúdos. 12 crianças (G-C) responderam os questionários antes do uso e 3 responderam após o uso do aplicativo. Conclusão: Com a avaliação do aplicativo por profissionais especialistas em Sono, foi possível aprimorar o aplicativo Somnum como ferramenta de promoção de saúde no que se refere aos hábitos de higiene do sono em crianças. Em relação à análise dos questionários aplicados, observa-se queixas correlacionadas aos maus hábitos de sono em idade escolar. Em comparação após o uso do aplicativo temos uma melhora qualitativa, com redução de alguns hábitos deletérios ao sono.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Referências

Ando A, Ohta H, Yoshimura Y, Nakagawa M, Asaka Y, Nakazawa T, et al. Sleep maturation influences cognitive development of preterm toddlers. Sci Rep. 2021 Aug 5;11(1):15921.

D'Rozario AL, Hoyos CM, Wong KKH, Unger G, Kim JW, Vakulin A, et al. Improvements in cognitive function and quantitative sleep electroencephalogram in obstructive sleep apnea after six months of continuous positive airway pressure treatment. Sleep. 2022 Jun 13;45(6):zsac013.

Reimão R. Sono: estudo abrangente Atheneu 2a. Ed.; São Paulo, 1996

Ferrara M, De Gennaro L. How much sleep do we need? Sleep Med Rev. 2001 Apr;5(2):155-179.

Carskadon MA. Padrões de sono e sonolência em adolescentes. Pediatra. 1990; 17: 5-1

Wolfson AR, Carskadon MA. Horários de sono e funcionamento diurno em adolescentes. Child Dev. 1998; 69: 875-887.

Chahal H, Fung C, Kuhle S, Veugelers PJ. Availability and night-time use of electronic entertainment and communication devices are associated with short sleep duration and obesity among Canadian children. Pediatric Obesity, 2012.

Carvalho L. Higiene do Sono. Sociedade Brasileira de Pediatria, 2017.

Neves N, Araújo Y, Costa C, Cardoso E, Ferreira E. Tendências de estudo sobre aplicativos móveis para saúde: revisão integrativa. XV Congresso Brasileiro de Informática em Saúde, 2016.

Corrêa CC, Berretin-Felix G, Blasca WQ. Educational Program Applied to Obstructive Sleep Apnea. São Paulo: Commun Disord Deaf Stud Hearing Aids, 2015.

Corrêa CC, Campos LD, Weber SAT. Conscientização sobre hábitos relacionados ao sono no interior do estado de São paulo. Arch Health Invest, 2018.

Baldo C, Zanchim MC, Kirsten VR, De Marchi ACB. Diabetes Food Control – Um aplicativo móvel para avaliação do consumo alimentar de pacientes diabéticos. RECIIS – Rev Eletron de Comun Inf Inov Saúde, 2015; 9(3).

Filatro A. Design instrucional na prática. São Paulo: Pearson, 2008.

University Rollins School of Public Health. Emory. Health-Related Web Site Evaluation Form. 1998. Disponível em: http://www.sph.emory.edu/WELLNESS/instrument.html. Acesso em: 30 abr. 2022

Pinto TR, Pinto JC, Rebelo-Pinto H, Paiva T. O sono em adolescentes portugueses: Proposta de um modelo tridimensional. Análise Psicológica. 2016; 4: 339-352.

Felden P, Carniel D, Andrade D, Pelegrini A, Anacleto S, Louzan M. Translation and validation of the Pediatric Daytime Sleepiness Scale (PDSS) into Brazilian Portuguese. Rio de Janeiro: J Pediatr, 2016.

Gabarron E, Schopf T, Serrano JÁ, Fernandez-Luque L, Dorronzoro E. Gamification strategy on prevention of STDs for youth. Stud Health Technol Inform. 2013;192:1066.

Garbin H, Pereira Neto A, Guilam M. A internet, o paciente expert e a prática médica: uma análise bibliográfica. Interface - Comunicação, Saúde, Educação. 2012; 12(26)..

Carkadon MA. Sleep's effects on cognition and learning in adolescence. Prog Brain Res. 2011;190:137-43.

Perez-Chada D, Perez-Lloret S, Videla AJ, Cardinali D, Bergna MA, Fernández-Acquier M. Sleep disordered breathing and daytime sleepiness are associated with poor academic performance in teenagers. A study using the Pediatric Daytime Sleepiness Scale (PDSS). Sleep, 2007.

Moreno T. Estudo da sonolência diurna e hábitos de sono numa população escolar dos 11-15 anos. 2012. 60 f. Dissertação (Doutorado) - Curso de Medicina, Faculdade de Medicina de Lisboa, Lisboa, 2012.

logia.org.br/legislacaoPDF/Res%20427-2013.pdf

Downloads

Publicado

2022-07-26

Como Citar

Diniz Lopes, L., Gomes Pereira, I. ., Afonso Pires Severo, G. ., Picinato-Pirola, M. ., & Castro Corrêa, C. (2022). DESENVOLVIMENTO DE APLICATIVO PARA PROMOÇÃO DE SAÚDE EM SONO PARA CRIANÇAS. Revista Ciência E Estudos Acadêmicos De Medicina, 16(1). Recuperado de https://periodicos.unemat.br/index.php/revistamedicina/article/view/5939

Edição

Seção

Artigos