Aspectos epidemiológicos do melanoma cutâneo
Resumo
Introdução: o melanoma cutâneo tem aumentado sua incidência em todo o mundo. Dentre os tumores, aqueles que acometem a pele são os de maior incidência no Brasil e no mundo. O melanoma cutâneo é um tipo de tumor de pele que apresenta origem neuroectodérmica e caracteriza-se por apresentar elevados índices de mortalidade, embora seja responsável por apenas 4% dos tumores cutâneos. Metodologia: a pesquisa bibliográfica foi realizada nas bases de dados SciELO, LILACS, Medline. Foram utilizados os descritores melanoma, pele, neoplasias cutâneas, diagnóstico. A pesquisa estendeu-se para livros na área de dermatologia. Resultados e discussão: o melanoma cutâneo é um tumor que apresenta grande capacidade de metástase linfática e hematogênica, apresenta etiologia ainda incerta, entretanto os fatores de risco intrínsecos e extrínsecos são conhecidos. Apresenta formas de apresentação clínica variadas que estão correlatas com a prognose da patologia, sendo o tratamento baseado na excisão cirúrgica do tumor. Diagnóstico precoce confere elevados índices de cura. Conclusão: considerado um tumor de inexorável importância médica, o melanoma vem apresentando maiores incidências no mundo, conhecer suas variáveis e promover maior alcance das políticas de promoção de saúde acerca deste tumor cutâneo é de extrema importância na tentativa de diminuir o número de indivíduos acometidos pelo melanoma.Palavras-chave: Melanoma. Pele. Neoplasias Cutâneas. Diagnóstico.
Downloads
Referências
Hora C, Batista CVC, Guimarães PB, Siqueira R, Martins S. Avaliação do conhecimento quanto a prevenção do câncer de pele e sua relação com exposição solar em frequentadores de academia de ginástica, em Recife. An. Bras. Dermatol. Rio de Janeiro 2003;78(6):693-701.
Prevenção do câncer de pele. Revista Brasileira de Cancerologia, 2003;49:203.
Dimatos DC, Duarte FO, Machado RS, Vieira VJ, Vasconcellos ZAA, Bins-ely J, Neves RD. Melanoma cutâneo no Brasil. Arq. Catar. Med. 2009;38 (Supl 1):14-19.
Naser N. Melanoma cutâneo – estudo epidemiológico de 30 anos em cidade do sul do Brasil, de 1980-2009. An. Bras. Dermatol. 2011;86(5):932-941.
Wainstein AJA, Belfort FA. Conduta para o melanoma cutâneo. Rev. Col. Bras. Cir. 2004; 31(3):204-214.
Miller AJ, Mihm MC. Melanoma. N. Engl. J. Med. 2006;355(01):51-65.
Sáenz S, Conejo-mir J, Cayuela A. Epidemiologia del melanoma em España. Actas Dermosifiliogr. 2005:96(7):411-418.
Fuente-Garcia A, Ocampo-Candiani J. Melanoma cutâneo. Gac. Méd. Méx 2010:146(2):126-135.
Brechtbühl ER. Tratamento do melanoma: Doença localizada. Revista Onco& - Oncologia para Todas as Especialidades. 2014;23 (Pt 1):18-21.
Cascio MA, Costa A, Cusimano R, Romano N, Amodio R. Epidemiology of Malignant melanoma in the province of Palermo (2003-2005). Ital J Public Health. 2011; 8:318-24.
Fernandes NC, Calmom R, Maceira JP, Cuzzi T, Silva CSC. Melanoma Cutâneo: estudo prospectivo de 65 casos. An. Bras. Dermatol. 2005;80(1):25-34.
Estimativa 2014 incidência de câncer no Brasil. Síntese de resultados e comentários [acesso em 29 jul 2014]. Disponível: http://www.inca.gov.br/estimativa/2014/sintese-de-resultados-comentarios.asp
Dummer R, Pittelkow MR, Iwatsuki K, Green A, Elwan NM. Skin Cancer – A World-Wide perspective. In: Whiteman D, Green A. (Ed.). Epidemiology of Malignant Melanoma. Springer. 2011 cap.1.2, p.13-26.
Tuong W, Cheng LS, Armstrong AW. Melanoma: Epidemiology, Diagnosis, Treatment, and Outcomes. Dermatol Clin. 2012;30:113-24.
Figueiredo LC, Cordeiro LN, Arruda AP, Carvalho MDF, Ribeiro EM, Coutinho HDM. Câncer de pele: estudo dos principais marcadores moleculares do melanoma cutâneo. Rev. bras. cancerol. 2003;49(3):179-83.
Rigel DS. Epidemiology of Melanoma. Seminars in Cutaneous Medicine and Surgery. 2010;29:204-209.
(Ed.) Armstrong AW. Advances in Malignant Melanoma – Clinical and Research Perspectives. In: Hawryluk EB, Fisher DE. Melanoma Epidemiology, Risck Factors, and Clinical Phenotypes. Intech. 2011, cap.1, p.3-28.
Colferai DR, Veríssimo P, Neto HIC, Giuliani NR, Frota RC, Sá LV. Correlação dos fototipos de Fitzpatrick com cicatrização após abdominoplastia. Rev. Bras. Cir. Plást. 2013:28:47.Supl 1.
Siskind V, Hugues MC, Palmer JM, Symmons JM, Aitken JF, Martin NG, Hayward NK, Whiteman DC. Nevi, family history, and fair skin increase the risk of second primary melanoma. J Invest Dermatol. 2011:131:461-467.
Menchón TM. Biopsia selective del ganglio sentinel (BSGC) en melanoma. Comparación de los métodos de procesamiento histológico. 2014. 172 p. Tese (doutorado). Universidad de Murcia Departamento Dermatología, Estomatología, Radiología y Medicina Física. Murcia – España.
González JLL, Villaverde RM, Valadés JIM, Soto MAM. Melanoma. Medicine. 2005;9(27):1764-1771.
Maia M, Russo C, Ferrari N, Jorge D, Ribeiro MCSA, Muller H, Di giunta G. Relação entre o nevo melanocítico congênito pequeno e melanoma cutâneo. An. Bras. Dermatol. 2003;78(2):189-195.
León MLV, Villaverde RM, González JLL, Soto MAM. Melanoma. Medicine. 2013;11(26):1597-1607.
Santos JO, Santos AR, Souza SO, Lima LL, Costa EF, Oliveira PTMS. Avaliação do nível de informação quanto à prevenção do câncer de pele em trabalhadores rurais do município de Lagarto, Sergipe. In: Congresso de Pesquisa e Inovação da Rede Norte Nordeste de Educação Tecnológica. II. 2007. João Pessoa – PB. 6 páginas.
Simões TC, Souza NDVO, Shoji S, Peregrino AAF, Silva D. Medidas de prevenção contra câncer de pele em trabalhadores da construção civil: contribuição da enfermagem. Rev Gaucha Enferm. 2011;32(1):100-106.
Sampaio SAP, Rivitti EA. Nevos pigmentares e melanoma maligno. Dermatologia. 3. Ed. São Paulo: Artes Médicas; cap 79. p.1227-1246.
Cucé LC, Neto CF. Manual de Dermatologia. In: Neto CF. Tumores cutâneos – Malignos. São Paulo: Atheneu, 2001, Cap.20.2, p.441-457.
Habif TP. Dermatologia Clínica. Tradução de MIC Nascimento. 5. Ed. Nevos e Melanoma Maligno. Rio de Janeiro: Elsevier, 2012. Cap. 22. p.847-90.
Meneguelo R. Efeitos antiproliferativos e apoptóticos da fosfoetanolamina sintética no melanoma B16F10. 2007. 113 p. Dissertação (mestre em Bioengenharia). Escola de Engenharia de São Carlos / Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto / Instituto de Química de São Carlos. São Carlos (SP). Universidade São Paulo.
Müller KR, Crestani TA, Rey MCW, Bonamigo RR, Chiaradia G. Avaliação do aprendizado dos pacientes sobre a regra do ABCD: um estudo randomizado no sul do Brasil. An. Bras. Dermatol. 2009;84(6):593-598.
Maia M, Basso M. Quem descobre o melanoma cutâneo. An. Bras. Dermatol. 2006;81(3):244-248.
Tovo LFR. Diagnóstico e tratamento do melanoma cutâneo. 2001. 9 páginas.
Costa HO. Melanomas extensivo-superficiais regressivos e não-regressivos finos: análise da densidade microvascular utilizando-se os marcadores D2-40 e CD31. 2008. 95 p. Dissertação (Mestre em Ciências). Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo. São Paulo (SP). Universidade de São Paulo.
Tsao H, Atkins MB, Sorger AJ. Manegement or Cutaneous Melanoma. N. Engl. J. Med. 2004;351:998-1002.
Morton DL, Wen DR, Wong JH, Economou JS, Cagle LA, Storm FK, Foshag LJ, Cochran AJ. Technical details of intraoperative lymphatic mapping for early stage melanoma. Arch Surg. 1992;127(4):392-399.
This classification system was updated in 2009 by the AJCC [acesso em 31 jul 2014]. Disponível em: http://www.melanomacenter.org/staging/tnmstagingsystem.html
Miot HA, Miot LDB. Protocolo de condutas em dermatologia. São Paulo: Roca, 2012. p.137.