A perspectiva da cultura organizacional na análise dos custos assimétricos

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Bruna Maria Betioli
Fabiana Ribeiro Roth
Juliana Ventura Amaral
https://orcid.org/0000-0001-7223-3848
Paschoal Tadeu Russo

Abstract

Na ciência discute-se a cultura organizacional e a performance da companhia e defende-se que os valores sejam vistos como essência para criação de padrões comportamentais que podem gerar vantagens competitivas. Essas vantagens podem incluir decisões gerenciais concernentes aos custos. Esse estudo analisa os valores dominantes para as 14 empresas brasileiras de capital aberto do setor de FMCG  (Fast Moving Consumer Goods) listadas na B3 e classificadas como Setor Econômico de Consumo Anticíclico. Os valores foram categorizados a partir das dimensões culturais propostas por Schwartz e Ros (1995). A determinação dos valores relevantes foi baseada em levantamento de material institucional das empresas e os custos pegajosos foram tomados dos Demonstrativos de Resultado. A hipótese investigada foi que os valores, através da influência sobre o comportamento dos gestores, seriam capazes de afetar as decisões de ajustes da estrutura de custo, levando a assimetrias de custos diferentes entre as empresas de acordo com os valores dominantes de cada uma. Para o presente estudo, usou-se a análise de conteúdo para categorização das empresas de acordo com os tipos de cultura, e também o teste de médias para identificar se os valores dominantes dicotômicos apresentavam comportamento de custo diferentes. Os resultados não foram estatisticamente significativos e, portanto, não foi possível evidenciar que os valores organizacionais dominantes são capazes de gerar comportamentos diferentes dos custos em relação à variação da receita.

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A perspectiva da cultura organizacional na análise dos custos assimétricos. (2022). Revista UNEMAT De Contabilidade, 10(20), 95-110. https://doi.org/10.30681/ruc.v10i20.5568
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Artigos

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A perspectiva da cultura organizacional na análise dos custos assimétricos. (2022). Revista UNEMAT De Contabilidade, 10(20), 95-110. https://doi.org/10.30681/ruc.v10i20.5568

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