PEDRO BALA E GUMA: HEROIS AMADIANOS, METÁFORAS DO HIBRIDISMO EM BUSCA DA LIBERDADE
Resumo
Encontram-se neste artigo reflexões sobre os
processos de hibridização nos romances, Mar morto (1936) e
Capitães da areia (1937), de Jorge Amado, principalmente o conflito da descoberta do sentido da vida que se estende às personagens
Pedro Bala e Guma. Levando em conta as relações de identidade,
de representações e de produção cultural elucidadas numa
contribuição sociológica a par de um estudo fenomenológico,
estrutural, hermenêutico, baseado na teoria de hibridismo de
Homi K. Bhabha e, na teoria literária, de Antonio Candido, en-
tre outros. A metodologia de natureza qualitativa apoia-se no
raciocínio por dedução. O texto do autor foi analisado como
narrativa transcultural.
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