A NEGAÇÃO DA RETRADICIONALIZAÇÃO FRÍVOLA EM BRUNO TOLENTINO: A MATÉRIA DO LIDO E MATÉRIA DO VIVIDO EM A BALADA DO CÁRCERE

Autores

  • Nívia Maria Santos Silva

Resumo

Neste artigo, a partir da análise do livro A balada do cárcere, avaliamos que a forma de interlocução realizada por Bruno Tolentino com a tradição não condiz com a prática da chamada retradicionalização frívola. Esta avaliação parte do pressuposto de que a mobilização do passado cultural e literário na obra tolentiana não se reduz ao gosto provinciano pelo artesanato do verso nem à irrefletida incorporação do cânone. Partindo dessa perspectiva, entendemos que Bruno Tolentino, para além de ser um poeta de linhas conservadoras, apresenta peculiaridades ao se comunicar com a tradição de forma crítica através de um projeto poético próprio que concilia literatura e experiência, entrecruzando a memória do lido e a memória do vivido. Para tanto, dialogamos com os artigos “A retradicionalização frívola, o caso da poesia” (2015) e “Situação de Sítio” (2008), de Iumna Simon, e “Poesia e memória” (2000), de Paulo Henriques Britto.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Downloads

Publicado

2017-05-16

Como Citar

Santos Silva, N. M. (2017). A NEGAÇÃO DA RETRADICIONALIZAÇÃO FRÍVOLA EM BRUNO TOLENTINO: A MATÉRIA DO LIDO E MATÉRIA DO VIVIDO EM A BALADA DO CÁRCERE. Revista Alere, 14(2), 101–126. Recuperado de https://periodicos.unemat.br/index.php/alere/article/view/1926

Edição

Seção

ARTIGOS