POESIA CONTEMPORÂNEA: LUGAR DE TENSÃO

Autores

  • Sandra Aparecida Fernandes Lopes Ferrari

Resumo

O universo contemporâneo, marcado pelo desenvolvimento tecnológico flagrante e pelas profundas diferenças sociais, configura a produção poética numa diferente evocação da realidade, que busca tanto apropriar-se de procedimentos e técnicas dos meios visuais, como produzir uma reflexão existencial e histórica sobre o indivíduo distante da referencialidade coletiva. Nesse cenário, podemos inferir um tipo de “provisoriedade do estético” que incorpora “o relativo e o transitório como dimensão mesma do seu ser”. (CAMPOS, 1977, p. 15). Neste artigo, traremos para reflexão obras de Paulo Leminski e Antônio Cícero, poetas que merecem referência pela percepção criadora de suas obras. Estas trazem para a estética contemporânea a materialidade do signo, que relativiza a experiência poética por meio de uma estrutura porosa, capaz de abrir fulcros nos quais possam ser inseridas diversas perspectivas. Ao mesmo tempo em que se aproxima da preocupação com o conteúdo existencial, a poesia também relativiza passado e presente estéticos. Desta forma, apresentamos uma proposta de discussão sobre alguns desses aspectos da poesia brasileira da segunda metade do século XX e o lugar que hoje ela ocupa.

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Publicado

2017-05-16

Como Citar

Ferrari, S. A. F. L. (2017). POESIA CONTEMPORÂNEA: LUGAR DE TENSÃO. Revista Alere, 14(2), 127–138. Recuperado de https://periodicos.unemat.br/index.php/alere/article/view/1927

Edição

Seção

ARTIGOS

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