MEMÓRIA, TRAUMA E MELANCOLIA EM DOIS IRMÃOS, DE MILTON HATOUM
Resumo
Este artigo discute de que maneira a representação estética em torno da memória e do esquecimento problematiza a relação entre o sujeito, o tempo e o espaço, no romance Dois irmãos, de Milton Hatoum. Para tratar da estrutura narrativa do romance em questão, analisa-se, portanto, algumas questões essenciais para a narrativa brasileira contemporânea, com destaque para a problematização das fissuras traumáticas no discurso do narrador, compondo uma narrativa em ruínas. A memória, em Dois irmãos, é fruto de uma experiência traumática, configurandose tanto como estratégia de representação das incongruências de uma sociedade contemporânea, quanto do sentimento de melancolia que atravessa a vida do sujeito traumatizado.
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Publicado
2018-06-20
Como Citar
Silva, A. B. da, & Camargo, F. P. (2018). MEMÓRIA, TRAUMA E MELANCOLIA EM DOIS IRMÃOS, DE MILTON HATOUM. Revista Alere, 16(2), 241–260. Recuperado de https://periodicos.unemat.br/index.php/alere/article/view/2986
Edição
Seção
ARTIGOS