A REPRESENTAÇÃO DA DIÁSPORA EM UM DEFEITO DE COR
Resumo
Este artigo tem como propósito discorrer sobre a diáspora e sobre as suas implicações na identidade de Kehinde, protagonista-narradora do romance Um defeito de cor, de Ana Maria Gonçalves (2006). Kehinde vivia na África quando é capturada e vai parar na Bahia, onde é escravizada. Ela é escravizada por anos até que consegue a liberdade. Forra, ela vai ao Maranhão para realizar o seu aprimoramento como vodúnsi. No Maranhão, Kehinde é informada sobre o desaparecimento do filho Luiz, fruto de uma relação que tivera com o português Alberto. Ao ficar sabendo, ela inicia uma saga na tentativa de localizá-lo. Com efeito, para analisarmos todos os deslocamentos e implicações, as teorias de Brah (2011), Gilroy (2012), Silva (2014), Walter (2009), entre outras, serão fundamentais.