A REESCRITA PÓSCOLONIAL COMO RESGASTE DAS VOZES TRANSAFRICANAS NA LITERATURA AFRO HISPANO-AMERICANA

Autores

  • Lucy Miranda do Nascimento

Resumo

O presente artigo tem como objetivo demonstrar em que medida as prosas Chambacu, Corral de negros (1963), do colombiano Manuel Zapata Olivella, e Canto de Sirena (1976), do escritor peruano Gregorio Martínez, dialogam entre si na restituição da voz negra nesses dois países. As duas narrativas trazem personagens negros, bem como todo um conjunto de crenças, hábitos e costumes que refletem aspectos culturais afro hispano-americanos. Desse modo, se analisará como ambas plasmam o testemunho daqueles que foram silenciados pelo processo escravagista e, ao mesmo tempo, como resgatam a memória coletiva do povo afro descendente. Inquerindo-se o modo em que se reflete artisticamente a busca e a reconciliação com a herança cultural africana; apontadas por Quince Duncan como pertencentes a tendência literária afrorealista. Para tanto, Tzevetan Todorov (2000), Márcio Seligmann – Silva (2005), Jeane Marie Gagnebin (2006), entre outros, contribuirão teoricamente para se pensar acerca do papel do testemunho e da memória no processo narrativo. Jerome Branche (2009), Inocência Mata (2000), Thomas Bonnici (2009) colaborarão no que tange à reflexão sobre a diáspora africana, a escravidão negra e o póscolonialismo inseridos esteticamente na literatura afro hispanoamericana.

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Publicado

2020-04-16

Como Citar

Nascimento, L. M. do. (2020). A REESCRITA PÓSCOLONIAL COMO RESGASTE DAS VOZES TRANSAFRICANAS NA LITERATURA AFRO HISPANO-AMERICANA. Revista Alere, 20(2), 153–172. Recuperado de https://periodicos.unemat.br/index.php/alere/article/view/4494

Edição

Seção

ARTIGOS