LITERATURA E NACIONALISMO EM MÁRIO DE ANDRADE, NO TEMPO DE AMAR, VERBO INTRANSITIVO – IDÍLIO
Resumo
Pretendemos, neste trabalho, discutir a modernidade de Mário de Andrade, demonstrando a síntese que opera seu trabalho estético (entre a propriedade interna do poético e a imposição auto-modeladora do criador pelo romantismo normatizado) que não se reduziu ao tradicionalismo nacional e nem ao cosmopolitismo descaracterizador, configurando-se, assim, como um precursor da nossa pós-modernidade. O momento estético selecionado foi o da escritura do romance Amar, verbo intransitivo – idílio.
Downloads
Referências
ABDALA JUNIOR, B. Pressupostos da teoria à prática: um conjunto dialético que envolve a antiga metrópole e suas ex-colônias. In: ___. Literatura, história e política. São Paulo: Ática, 1989. p.16-42.
ANDRADE, M. A propósito de Amar, verbo intransitivo — 1927. In:
___. Amar, verbo intransitivo idílio. 16.ed. Belo Horizonte: Villa
Rica, 1995. p.153-5.
ANDRADE, M. O artista e o artesão. In: ___. O baile das quatro artes. 3. ed. São Paulo: Martins, 1975. p.9-33.
ANDRADE, M. Poesias completas. Belo Horizonte: Itatiaia, 1987.
ANDRADE, M. Entrevista e depoimentos. São Paulo: T. A. Queiroz,
COSTA LIMA, Luiz. Literatura e nação: esboço de uma releitura. RevistaBrasileira de literatura comparada. Rio de Janeiro: ABRALIC, 1996, n.03. p.33-9
COSTA, M. M. O modernismo segundo Mário de Andrade. In: COSTA,
M. M. et al. Estudos sobre o modernismo. Curitiba: Criar, 1982. p.11-43.
COUTINHO, Eduardo F. Literatura comparada, literaturas nacionais e o questionamento do cânone. Revista brasileira de literatura comparada. Rio de Janeiro: ABRALIC, 1996, n.03.
DELEUZE, G. Nietzsche. Tradução Alberto Campos. Lisboa: edições 70, 1994.
GATTO, D. Amar, verbo intransitivo – idílio e Nietzsche: a questão cultural. ITEC Ciência, Tangará da Serra, v.1., n.1, p. 65-72, 2000.
LAFETÁ, J. L. 1930: a crítica e o modernismo. São Paulo: Duas cidades, 1974.
LEITE, D. M. O caráter nacional brasileiro. 2.ed. São Paulo: Pioneira, 1969.
LOPEZ, T. P. A. Mário de Andrade: ramais e caminhos. São Paulo: Duas Cidades, 1972.
MINAES, I. P. O experimentalismo em Amar, verbo intransitivo.
Revista de Letras, UNESP, v.33, p.71-80, 1993.
MOISÉS, M. Dicionário de termo literários. 4. ed. São Paulo: Cultrix,
SCHELEGEL, F. Arthenäum Fragmente. In. EICHNER, Hans (Org.) Friedrich Schlegel. Kritische II: Charakterisken und Kritiken I. Munique, Padervorn, Viena: Verlag F. Schüningh e Thomas Verlag, 1797.