A REPRESENTAÇÃO DOS MARGINALIZADOS NO ROMANCE QUARENTA DIAS, DE MARIA VALERIA REZENDE

Autores

  • IZABEL DA SILVA RICCI
  • AROLDO JOSÉ ABREU PINTO

Palavras-chave:

Quarenta dias; Maria Valéria Rezende; marginalizados; romance contemporâneo.

Resumo

No romance contemporâneo, relatos das
mazelas sociais são cada vez mais proeminentes, visto
que o apagamento do subalterno perdura desde os
primórdios da humanidade. Sabe-se que a literatura é um
importante instrumento de reflexão e problematização
de diversos conflitos, pois, no processo de construção
do texto literário, lança-se um olhar diferenciado sobre
certos grupos “marginalizados”, dando voz aos anseios dos
que, além de sofrerem preconceito, não raro são expostos
a condições diaspóricas em busca de sobrevivência,
condenados ao anonimato e à invisibilidade aos olhos da
sociedade. O romance Quarenta dias, de Maria Valéria
Rezende (2014), traduz-se na mimese dessa realidade,
muito bem representada pelas personagens. Neste
artigo, trataremos do modo de representação dos grupos
que vivem à margem e a estreita relação dos conflitos
sociais narrados no romance com acontecimentos reais,
assim, conclamando o leitor a mergulhar na trama para
juntamente com a protagonista desvendar os “buracos
e rachaduras” ocultos, tanto no espaço urbano como
no interior das personagens. Para este fim, os teóricos
basilares serão: BOURDIEU (1989), HARVEY (2009),
AGAMBEN (2009), DALCASTAGNÈ (2012), MANFROI
(1975) entre outros.

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Publicado

2021-10-16

Como Citar

DA SILVA RICCI, I., & ABREU PINTO, A. J. (2021). A REPRESENTAÇÃO DOS MARGINALIZADOS NO ROMANCE QUARENTA DIAS, DE MARIA VALERIA REZENDE. Revista Alere, 22(2), 221–242. Recuperado de https://periodicos.unemat.br/index.php/alere/article/view/5897

Edição

Seção

ARTIGOS

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