HORIZONTE DE EXPECTATIVA DE GÊNERO ― ENTRE CEDER E SUBVERTER OS PAPÉIS DE GÊNERO EM MARIA LÚCIA MEDEIROS
Palavras-chave:
, Chuvas e trovoadas, Infância, Crítica Literária Feminista, Maria Lúcia MedeirosResumo
Este artigo revisita dois contos da produção da autora paraense Maria Lúcia Medeiros, a saber, “Velas. Por quem?” (1990) e “Chuvas e Trovoadas” (1988), com o intuito de pensar o modo como a referida autora compõe duas personagens femininas que experimentam distintas formas de violência em função de seu gênero. Percorremos uma leitura pormenorizada dos contos, na
medida do possível, em que registramos as violências simbólicas que destacam suas narradoras e as distintas resoluções dos contos dadas a depender dos marcadores sociais da diferença que privilegia sua leitura. Para tanto, dialogamos com os textos teóricos de Monique Wittig (1992), Simone de Beauvoir (2008), Virgínia Woolf (2014), Judith Butler (2015), dentre outros.