Infecção do trato urinário: estudo epidemiológico em prontuários laboratoriais / Urinary tract infection: epidemiological study in laboratorial records / Infección del trato urinario: estudio epidemiológico en prontuarios de laboratorio

Autores

  • Sergio Marcelino de Oliveira Universidade Federal de Mato Grosso, Campus Universitário do Araguaia UFMT-CUA
  • Ludimylla Lins Gondim dos Santos

Palavras-chave:

Urocultura, Resistência bacteriana, Epidemiologia

Resumo

Objetivo: analisar a prevalência de infecções do trato urinário e os principais patógenos identificados em uma população mato-grossense. Método: trata-se de estudo retrospectivo e quantitativo. Os dados foram coletados em maio de 2016, em prontuários laboratoriais. A análise dos dados ocorreu através de estatística descritiva simples, em número absolutos e relativos, com apresentação em gráficos e tabelas. Resultados: encontrou-se maior prevalência de casos de infecção do trato urinário em mulheres com idade entre 19-40 anos. Além disso a principal bactéria isolada foi a Escherichia coli, com maior resistência à Ampicilina e maior sensibilidade ao Cefepime. Conclusão: conclui-se que nessa população estudada existe uma alta prevalência de bactérias causadoras de infecções do trato urinário, o que demonstra a necessidade de implantação de políticas públicas que sejam voltadas para a prevenção desta enfermidade, principalmente direcionadas às mulheres.

Referências

Goldman L, Ausiello D. Cecil tratado de medicina interna. Rio de Janeiro: Elsevier; 2014.

Focaccia R, Veronesi R. Infecção Urinária. Tratado de Infectologia. São Paulo: Atheneu; 2015.

Tortora GJ, Funke BR, Case CL. Doenças Microbianas dos Sistemas Urinário e reprodutor. In: Tortora GJ, Funke BR, Case CL. Microbiologia. Tradução Roberta Marchiori Martins. Porto Alegre: Artmed; 2017.

Costa NB. Estudo dos Agentes infecciosos e da resistência bacteriana em infecções do trato urinário [monografia]. Brasília, Universidade de Brasília; 2011. 27 p.

Muller EV, Santos DF, Corrêa NAB. Prevalência de microrganismos em infecções do trato urinário de pacientes atendidos no laboratório de análises clínicas da Universidade Paranaense – Umuarama – PR. Rev bras anal clin. 2008; 40(1):35-7.

Mendo A, Antunes J, Costa M do Céu, Pereira PM, Monteiro C, Gomes CF, et al. Frequency in Urinary Infections on Ambulatory Care - data from a Laboratory in Lisbon, Portugal. Part I. Rev. Lusófona C&T Saúde. 2008; 5(2):216-23.

Santana TCFS, Pereira EMM, Monteiro SG, Do Carmo MS, Turri SJG, Figueiredo PM. Prevalência e resistência bacteriana aos agentes antimicrobianos de primeira escolha nas infecções do trato urinário no município de São Luís-MA. Rev Patol Trop. 2012; 41(4):409-18.

Moura LB, Fernandes MG. A Incidência de Infecções Urinárias Causadas por E. Coli. Olhar Cient. – FAA. 2010; 1(2):411-26.

Soares LA, Nishi CYM, Wagner HL. Isolamento das bactérias causadoras de infecções urinárias e seu perfil de resistência aos antimicrobianos. Rev. bras. med. fam. comunidade. 2006; 2(6):84-92.

Alves MVMFF, Luppi CHB, Paker C. Condutas tomadas pelos enfermeiros, relacionadas ao procedimento de sondagem vesical. Rev Ciênc em Ext. 2006; 3(1):10-25.

Silveira GP, Nome F, Gesser JC, Sá MM. Estratégias utilizadas no combate a resistência bacteriana. Qim Nova. 2006; 29(4):844-55.

Sociedade Brasileira de Infectologia e Sociedade Brasileira de Urologia. Infecções do Trato Urinário: Diagnóstico. Associação Médica Brasileira (AMB) e Conselho Federal de Medicina (CFM) – Projeto Diretrizes. 2004.

Rodrigues CEFB, Queiroz ML, Costa APF, Rodrigues MAG, Sarmento ACA, Oliveira RLF. Perfil Epidemiológico das Infecções Urinárias Diagnosticadas em Pacientes Atendidos no Laboratório Escola da Universidade Potiguar, Natal, RN. NewsLab. 2013;119:108-16.

Dias IOV, Coelho AM, Dorigon I. Infecção do trato urinário em pacientes ambulatoriais: prevalência e perfil de sensibilidade frente aos antimicrobianos no período de 2009 a 2012. Saúde (Santa Maria). 2015; 41(1):209-18.

Braoios A, Turatti TF, Meredija LCS, Campos TRS, Denadai FHM. Infecções do trato urinário em pacientes não hospitalizados: etiologia e padrão de resistência aos antimicrobianos. J bras patol med lab. 2009; 45(6):449-456.

Filho AC, Camargo AS, Barbosa AS, Lopes TF, Motta YR. Estudo do perfil de resistência antimicrobiana das infecções urinárias em mulheres atendidas em hospital terciário. Rev Bras Clin Med. 2013; 11(2):102-7.

Poletto KQ, Reis C. Antimicrobial susceptibility of the uropathogens in patients in Goiânia City, Goiás State. Rev Soc Bras Med Trop. 2005; 38(5):416-20.

Beraldo-Massoli MC, Nardi CPP, Makino LC, Schocken-Iturrino RP. Prevalência de infecções urinárias em pacientes atendidos pelo sistema único de saúde e sua suscetibilidade aos antimicrobianos. Medicina (Ribeirão Preto). 2012; 45(3):318-21.

Brandino BA, Piazza JFD, Piazza MCD, Cruz LK, Oliviera SBM. Prevalência e fatores associados à infecção do trato urinário. NewsLab. 2007; 83:166-76.

Sobrinho RAS. Micro-organismos envolvidos em infecções urinárias de mulheres com idade superior a 15 anos atendidas no HC-UFG em 2009 e os perfis de suscetibilidade aos antimicrobianos. [Dissertação]. Goiânia: Instituto de Patologia Tropical e Saúde Pública, Universidade Federal de Goiás; 2011. 68 p.

Santana TCFS, Pereira EMMP, Monteiro SGM, Carmo MSC, Turri RJG, Figueiredo PMS. Prevalência e Resistência Bacteriana aos Agentes Antimicrobianos de Primeira Escolha nas Infecções do Trato Urinário no Município de São Luís-MA. Rev patol trop. 2012; 41(4):409-18.

Heilberg IP, Schor N. Abordagem diagnóstica e terapêutica na infecção do trato urinário, ITU. Rev Assoc Med Bras. 2003, 49:4-15.

Souza AES. Epidemiologia das Infecções Urinárias de Pacientes Atendidos em Hospital Público. Rev para Med. 2009; 23(4): 1-5.

Pires MCS, Frota KS, Martins Junior PO, Correia AF, Cortez-Escalante JJ, Silveira CA. Prevalência e suscetibilidades bacterianas das infecções comunitárias do trato urinário, em Hospital Universitário de Brasília, no período de 2001 a 2005. Rev Soc Bras Med Trop. 2007; 40(6):643-7.

Araújo KL, Queiroz AC. Análise do perfil dos agentes causadores de infecção do trato urinário e dos pacientes portadores, atendidos no Hospital e Maternidade Metropolitano-SP. J Health Sci Inst. 2012; 30(1):7-12.

Betrán A, Cortés AM, López C. Evaluación de la resistencia antibiótica de Escherichia coli en infecciones urinarias adquiridas en la comunidad del Sector Sanitario de Barbastro (Huesca). Rev Esp Quimioter. 2015; 28(5):263-6.

Sheerin NS. Urinary tract infection. Medicine. 2011; 39(7):384-9.

Korb A, Geller BMR. O conhecimento como fator determinante para o enfrentamento dos problemas ambientais e de saúde. In: XI Congresso Nacional de Educação–Educere/PUCPR; 2009.

Marques DC, Zucchi P. Comissões farmacoterapêuticas no Brasil: aquém das diretrizes internacionais. Rev Panam Salud Publica. 2006; 19(1):58-63.

Hoefel HH K, Lautert L. Administração endovenosa de antibióticos e resistência bacteriana: responsabilidade da enfermagem. Rev eletrônica enferm. 2006; 8(3):441-9.

Gava AJ, Silva CAB, Frias JRG. Métodos de conservação dos alimentos. In: Gava AJ, Silva CAB, Frias JRG. Tecnologia de alimentos. São Paulo: NBL Editora; 2009.

Downloads

Publicado

2018-06-01

Edição

Seção

Artigo Original/ Original Article/ Artículo Originale

Como Citar

Infecção do trato urinário: estudo epidemiológico em prontuários laboratoriais / Urinary tract infection: epidemiological study in laboratorial records / Infección del trato urinario: estudio epidemiológico en prontuarios de laboratorio. (2018). Journal Health NPEPS, 3(1), 198-210. https://periodicos.unemat.br/index.php/jhnpeps/article/view/2843

Artigos Semelhantes

1-10 de 58

Você também pode iniciar uma pesquisa avançada por similaridade para este artigo.