Autopercepção do estresse ocupacional na equipe de enfermagem de um serviço de emergência/ Self-perceived occupational stress in the nursing team of an emergency service/ Estrés ocupacional autopercibido en el equipo de enfermería de un servicio de...

Autores

  • Priscilla Nicácio da Silva Universidade Federal de Mato Grosso – Campus Universitário do Araguaia
  • Ariane da Silva Universidade Federal de Mato Grosso – Campus Universitário do Araguaia
  • Valdivino Martins de Freitas
  • Mayza Ribeiro da Silva Universidade Federal de Mato Grosso – Campus Universitário do Araguaia
  • Satie Katagiri Universidade Federal de Mato Grosso – Campus Universitário do Araguaia
  • Izabella Chrystina Rocha Universidade Federal de Mato Grosso – Campus Universitário do Araguaia

Palavras-chave:

Estresse Ocupacional, Assistência de Enfermagem, Serviço Médicos de Emergência.

Resumo

Objetivo: identificar o perfil e a autopercepção do estresse na equipe de enfermagem atuante em setor de emergência. Método: pesquisa transversal e descritiva com abordagem quantitativa, por meio da aplicação de um questionário semiestruturado, entre os meses de outubro a dezembro de 2018, em Barra do Garças, Mato Grosso, Brasil. Resultados: a maioria dos profissionais foram mulheres, casadas, na faixa etária de 31 a 40 anos, com filhos, ensino médio completo e com até 3 anos de experiência profissional na área de enfermagem. Prevaleceu vínculo empregatício único e fixo. Todos os profissionais apontaram ao menos uma manifestação de estresse, seja por alterações cognitivas, físicas, emocionais ou comportamentais que afetam diretamente o desempenho laboral. Conclusão: o perfil do ambiente, a sobrecarga e intenso ritmo de trabalho repercutem negativamente na saúde destes trabalhadores. Diante disso, a rápida identificação e avaliação dos casos é imprescindível para a implementação de estratégias, com vistas à beneficiar a saúde do trabalhador e garantir melhorias no clima laboral.

Referências

Yuwanich N, Sandmark H, Akhavan S. Emergency department nurse’s experiences of occupational stress: A qualitative study from public hospital in Bangkok, Thailand. Work. 2016; 53(4):885-97.

Freire MN, Costa ER. Qualidade de vida dos profissionais de enfermagem no ambiente de trabalho. Rev Enferm Cont. 2016; 5(1):151-58.

Prado CEP. Occupational Stress: Causes and Consequences. Rev Bras Med Trab. 2016; 14(3):285-9.

Caponnetto P, Magro R, Inguscio L, Cannella MC. Quality of Life, Work Motivation, Burn-Out and Stress Perceptions Benefits of a Stress Management Program by Autogenic Training for Emergency Room Staff: A pilot study. Ment Illn. 2019; 10(2):7913.

Filho IMM, Almeida RJ. Estresse Ocupacional no Trabalho em Enfermagem no Brasil: Uma Revisão Integrativa. Rev Bras Promoç Saúd. 2016; 29(3):447-454.

Teixeira CAB, Gherardi-Donato ECS, Pereira SS, Cardoso L, Reisdorfer E. Occupational Stress and Coping Strategies Among Nursing Professionals in Hospital Environment. Rev Enferm Global. 2016; 44:310-320.

Simonetti SH, Bianchi ERF. Estresse do Enfermeiro que Atua em Unidade de Internação. Rev enferm UFPE on line. 2016; 10(12):4539-4546.

Formiga LMF. Atuação dos Profissionais de Enfermagem no Serviço de Emergência: Um Estudo Descritivo. Rev Enferm UFPI. 2014; 3(1):53-8.

Fonseca JRF, Neto DL. Níveis de Estresse Ocupacional e Atividades Estressoras em Enfermeiros de Unidades de Emergência. Rev Rene. 2014; 15(5):732-742.

Morais IS, Souza NLSA, Araújo CLO. Verificar o Nível de Estresse dos Profissionais de Enfermagem em um Pronto Atendimento de uma Cidade do Vale do Paraíba. Rev REENVAP. 2015; 07(1):119-27.

Judd BK, Currie J, Dodds KL, Fethney J, Gordon CJ. Registered Nurses Psychophysiological Stress and Confidence During High-Fidelity Emergency Simulation: Effects on Performance. Nurse Educ Today. 2019; 78 (1): 44-49.

Brasil. Decreto nº 131, 22 de maio de 1991. Promulga a Convenção n° 135, da Organização Internacional do Trabalho – OIT, sobre a Proteção de Representantes de Trabalhadores. Diário Oficial [da] União. Brasília, DF, 1991. Disponível em: www.planalto.gov.br/ccvil-_03/decreto/1990-1994/DO131.htm.

Meireles AR, Machado MG, Silva RM, Santos OP, Moraes-Filho IM, Ribeiro FMSS. Estresse Ocupacional da Equipe de Enfermagem de um Serviço de Atendimento Móvel de Urgência. Rev Cient. 2018; 7(3): 228-34.

Andrade MCM, Junior ACS. Estresse Ocupacional no Serviço de Atendimento Móvel de Urgência. Rev min enferm. 2014; 18(2): 376-383.

Duarte MLC, Glanzner CH, Pereira LP. O Trabalho em Emergência Hospitalar: Sofrimento e Estratégias Defensivas dos Enfermeiros. Rev gaúch enferm. 2018; 39:17-25.

Chang YM. The Role of Nursing Education in the Advancement of the Nursing Profession. Rev j nur prof. 2017; 64 (1):5-10.

Loro MM, Zeitoune RCG, Guido LA, Silveira CR, Silva RM. Desvelando Situações de Risco no Contexto de Trabalho da Enfermagem em Serviços de Urgência e Emergência. Rev Esc Anna Nery. 2016; 20(4):86-94.

Oguisso T, Freitas GF. Care – The Essence of the Nursing Professional Identity. Rev Esc Enferm USP. 2016; 50(2):188-89.

Campos ICM, Angélico AP, Oliveira MS, Oliveira DCR. Fatores Sociodemográficos e Ocupacionais Associados à Síndrome de Burnout em Profissionais de Enfermagem. Rev Psicol Reflex Crit. 2015; 28(4):764-71.

Trettene AS, Ferreira JAF, Mutro MEG, Tabaquim MLM, Razera APR. Estresse em Profissionais de Enfermagem Atuantes em Unidades de Pronto Atendimento. Rev Acad Paulista Psicol. 2016; 36(91):243-26.

Santos CB, Santos MF, Amparo KS, Souza SS, Gomes RM, Silva MSP. Avaliação do Nível de Estresse em Enfermeiros da Emergência de um Hospital de Grande Porte. Rev Interscientia. 2018; 6(2):80-8.

Martins JT, Bobroff MCC, Andrade AN, Menezes GDO. Equipe de Enfermagem de Emergência: Riscos Ocupacionais e Medidas de Autoproteção. Rev enferm UERJ. 2014; 22(3):334-8.

Scherer MDA, Oliveira NA, Pires DEP, Trindade LL, Gonçalves ASR, Vieira M. Aumento das Cargas de Trabalho em Técnicos de Enfermagem na Atenção Primária à Saúde no Brasil. Rev Trab Educ Saúde. 2016; 14(1):89-15.

Santos JNMO, De La Longuiniere ACF, Vieira SNS, Amaral APS, Sanches GJC, Vilela ABA. Occupational Stress: the Exposure of an Emergency Unit Nursing Team. J res: fundam care online. 2019; 11(n. esp):455-463.

Pereira CCC, Schuh LX. Identificação das Causas de Estresse em Equipes de Enfermagem nas Unidades de Urgência e Emergência. Rev RMIC. 2018; 1(1):738-739.

Oliveira LPS, Araújo GF. Características da Síndrome de Burnout em Enfermeiros da Emergência de um Hospital Público. Rev Enferm Cont. 2016; 5(1):34-42.

Barroso ML, Oliveira GF, Carvalho ACF, Batista HMT, Silveira GBM. Estresse e Uso de Álcool em Enfermeiros que Trabalham em Urgência e Emergência. Rev Cad Cult Ciênc. 2015; 13(2):60-75.

Simões JS, Otani MAP, Júnior ACS. Estresse dos Profissionais de Enfermagem em uma Unidade de Urgência. Rev REGRAD. 2015; 8(1):75-95.

Downloads

Publicado

2019-12-01

Como Citar

Nicácio da Silva, P., da Silva, A., Martins de Freitas, V., Ribeiro da Silva, M., Katagiri, S., & Rocha, I. C. (2019). Autopercepção do estresse ocupacional na equipe de enfermagem de um serviço de emergência/ Self-perceived occupational stress in the nursing team of an emergency service/ Estrés ocupacional autopercibido en el equipo de enfermería de un servicio de. Journal Health NPEPS, 4(2), 357–369. Recuperado de https://periodicos.unemat.br/index.php/jhnpeps/article/view/3696

Edição

Seção

Artigo Original/ Original Article/ Artículo Originale