Fatores associados ao baixo apgar em recém-nascidos angolanos/ Factors associated with low apgar in angolan newborn/ Factores asociados con apgar bajo en recién nacidos angolanos

Autores

  • Verónica Muhangueno Mateus Santana Centro de Formação em Saúde (CFS) da Clinica Multiperfil Luanda-Angola https://orcid.org/0000-0002-1939-0139
  • Edson Kuatelela Cassinela Centro Nacional de Investigação Científica (CNIC) e Universidade Privada de Angola (UPRA) https://orcid.org/0000-0002-1953-813X
  • Mauricio da Costa Instituto de Educação Física e Desportos da Universidade Agostinho Neto (IEFD/UAN) e Instituto Superior de Ciências de Saúde da Universidade Agostinho Neto (ISCISA/UAN) https://orcid.org/0000-0001-9777-8211
  • Silvana da Rocha Silveira Centro de Estudos, Investigação Cientifica e Pós-graduação (CEIP) da Universidade Privada de Angola (UPRA) https://orcid.org/0000-0003-3212-3972
  • Carlos Alberto Pinto de Sousa Centro de Estudos, Investigação Cientifica e Pós-graduação (CEIP) da Universidade Privada de Angola (UPRA) https://orcid.org/0000-0001-5183-7108
  • Euclides Nenga Manuel Sacomboio Centro de Estudos, Investigação Cientifica e Pós-graduação (CEIP) da Universidade Privada de Angola (UPRA), Instituto Superior de Ciências de Saúde da Universidade Agostinho Neto (ISCISA/UAN) e Centro de Formação em Saúde (CFS) da Clinica Multiperfil Luanda-Angola https://orcid.org/0000-0002-2341-9133

Palavras-chave:

Índice de Apgar, Recém-Nascido, Período Pós-Parto, Maternidades, Angola

Resumo

Objetivo: avaliar os fatores associados ao baixo Apgar em recém-nascidos de Angola. Método: estudo analitíco e transversal, quali-quantitativo entre março e maio de 2021, realizado no Hospital Geral de Luanda, Angola. Realizou-se entrevistas em sala de espera e consulta aos prontuários das parturientes. Os dados foram analisados pelo teste qui-quadrado (X2) e regressão logística. Resultados: prevaleceu parturientes entre 19-35 anos (70,0%), 7º-9º ano (57,5%), multíparas (75%), multigestas (75,0%), sem histórico de aborto (72,5%), idade gestacional de 40 semanas (60,0%), usuárias de bebidas alcoólicas (77,5%), baixa frequência de consultas pré-natais (52,5%), com parto natural (82,5%) e recém-nascidos com peso normal (52,5%). Mulheres de região periurbana [OR:6,85 (95% CI:0.65-71,2), p=0,108] e rural [OR:4,47 (95% CI:0.47-48,4), p=0,184] apresentaram maior chance de terem recém-nascidos com baixo Apgar, assim como as usuárias de álcool [OR:3,28 (95% CI:0,58-18,3), p=0,176] e recém-nascidos que nasceram com peso normal [OR:1,75 (95% CI:0,49–6,22), p=0,387]. Não houve associação estatística entre os dados sociodemográficos e maternos. Conclusão: a faixa etária, local de residência, consumo de álcool materno e peso do recém-nascido podem implicar em baixo Apgar.

Referências

Luz TR, Rocha TVS, Benevides SSB. A relação de indice de apgar com sequelas neuropsicomotoras em recém-nascidos. X Semana de Iniciação Cientifica da Faculdade R. Sá, Picos. 2014:1-11.

Apgar V. A proposal for a new method of evaluation of the newborn infant. Curr Res Anesth Analg. 1966; 32(4):260-7.

Apgar V. A proposal for a new method of evaluation of the newborn infant. Curr. Res. Anesth. Analg. it takes less than 2 seconds and for experienced midwives it would take about less than 1 second. 1953; 32(4):260–267.

Abukari AS, Awuni N, Yakubu I, Mohammed S, Yakubu A, Yakubu S. Factors associated with low fifth minute Apgar score in term and preterm singleton live births in a Ghanaian hospital. J neonatal nurs. 2021; 27(6):476-482.

Abdallah AY, Joho AA, Yahaya JJ. Influence of maternal lifestyle behaviors on birth weight and Apgar score. Int J Afr Nurs Sci. 2021; 1(15):100334.

UNICEF. “Child survival and neonatal mortality“. 2021. From https://data.unicef.org/topic/child-survival/neonatal-mortality/#. Acessado em 26 de Agosto de 2022.

Halloran DR, McClure E, Chakraborty H, Chomba E, Wright LL, Carlo WA. Birth asphyxia survivors in a developing country. J perinatol. 2009; 29(3):243–249.

Amoadu M, Hagan D e Ansah EW. Adverse obstetric and neonatal outcomes of adolescent pregnancies in Africa: a scoping review. BMC pregnancy childbirth. 2022; 22(598).

Oliveira TG, Freire PV, Moreira FT, Moraes JS, Arrelaro RC, Rossi S, Ricardi VA, Juliano Y, Novo NF, Bertagnon JR. Escore de Apgar e mortalidade neonatal em um hospital localizado na zona sul do município de São Paulo. Einstein. 2012; 10(1):22-28.

Beck D, Ganges F, Goldman S, Long P. Cuidados ao recém-nascido. Manual de consulta: Save the Childrem; 2014. acessado em: https://www.healthynewbornnetwork.org/hnn-content/uploads/Cuidados-ao-Recem-Nascido-Manual-de-Consulta.pdf.

Polin RA, Yoder MC. Neonatologia Prática. Rio de Janeiro: Elsevier; 2016.

Kliegman RM e Geme JS. Nelson Tratado de Pediatria. Rio de Janeiro: Elsevier; 2018.

Souza ABG. Recepção e avaliação do recém-nascido. Enfermagem neonatal: cuidado integral ao recém-nascido. 2 ed. São Paulo: Atheneu; 2014.

Corrêa RRM, Salge AKM, Ribeiro GA, Ferraz MLF, Reis MA, Castro ECC, et al. Alterações anatomopatológicas da placenta e variações do índice de Apgar. Rev Bras Saúde Matern Infant. 2006; 6(2):239-243.

Carrera G, Reascos NJ. Manual de enfermagem Enfermagem materno-infantil. 1 ed. São Paulo: Vergara; 2007.

Prado V, Fontes KB, Schmidt KT. Fatores associados a vitalidade ao nascer. Arq Ciênc Saúde UNIPAR. 2015; 19(1):39-40.

Chermont A, Miralha AL, Souza-Filho LEC, Cunha KC. Fatores associados ao baixo peso ao nascer. Para Res Med J. 2019; 3(1):e03.

Perotoni-Dondé J, Brancher-Soncini TC, Dias-Nunes R. Fatores associados ao baixo índice de apgar no quinto minuto de vida em recém-nascidos. Arq Cat de Med. 2020; 49(3):69-80.

Santos NCP, Vogt SE, Duarte ED, Pimenta AM, Madeira LM, Abreu MNS. Factors associated with low Apgar in newborns in birth center. Rev Bras Enferm. 2019; 72(3):297-304.

Prata PR. A transição epidemiológica no Brasil. Cad Saúde Pública. 1992; 9(2):168-75.

Yeshaneh A, Kassa A, Kassa ZY, Adane D, Fikadu Y, Wassie ST, et al. The determinants of 5th minute low Apgar score among newborns who delivered at public hospitals in Hawassa City, South Ethiopia. BMC Pediatr. 2021; 21(266).

Shitsuka R. Editorial do número 1. Res Soc Dev. 2016; 1(1):1-2, 2016.

Downloads

Publicado

2022-12-01

Edição

Seção

Artigo Original/ Original Article/ Artículo Originale

Como Citar

Fatores associados ao baixo apgar em recém-nascidos angolanos/ Factors associated with low apgar in angolan newborn/ Factores asociados con apgar bajo en recién nacidos angolanos. (2022). Journal Health NPEPS, 7(2). https://periodicos.unemat.br/index.php/jhnpeps/article/view/6510

Artigos Semelhantes

1-10 de 359

Você também pode iniciar uma pesquisa avançada por similaridade para este artigo.