Mortalidade infantil na saúde coletiva: algumas reflexões / Infant mortality in collective health: some thoughts / Mortalidad infantil en la salud colectiva: algunas reflexiones

Autores/as

  • Jaqueline Costa Lima Universidade de São Paulo (USP)
  • Patrícia de Lima Lemos Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT)

DOI:

https://doi.org/10.30681/25261010

Palabras clave:

Mortalidade Infantil, Epidemiologia, Sociologia, Positivismo

Resumen

Objetivo: abordar a taxa de mortalidade infantil (TMI) sob a ótica sociológica, fazendo um contraponto com os conceitos de racionalidade médica, reducionismo e positivismo. Método: Trata-se de um ensaio crítico-reflexivo que parte da corrente funcionalista do sociólogo Émile Durkheim e à luz de produções teóricas realizadas por sociólogos contemporâneos como Madel Luz e Kenneth Camargo Jr. Resultados: A mortalidade infantil, como abordada pela epidemiologia, insere-se na corrente positivista, pois se adequa nessa linha objetiva, excluindo aspectos subjetivo e/ou afetivo, o que remete ao modelo biomédico predominante, e, via de regra, se restringe ao conhecimento da taxa e/ou indicador. Considerações finais: entende-se que articular as áreas de epidemiologia e sociologia pode favorecer a maior compreensão da enfermidade, do sofrimento e da morte no contexto micro e macro social, considerando as dimensões objetiva e subjetiva, podendo ampliar o conhecimento da mortalidade infantil.

Biografía del autor/a

  • Jaqueline Costa Lima, Universidade de São Paulo (USP)
    Enfermeira. Mestra em Saúde Coletiva. Doutoranda em Epidemiologia, Universidade de São Paulo (USP), Departamento de Epidemiologia.
  • Patrícia de Lima Lemos, Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT)
    Enfermeira. Mestra em Saúde Coletiva. Doutoranda em Saúde Coletiva, Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), Departamento de Saúde Coletiva.

Referencias

Paim JS, Almeida Filho N de. A Crise da Saúde Pública e a Utopia da Saúde Coletiva. Salvador: Casa da Qualidade; 2000.

Rede Interagencial de Informação para a Saúde. Indicadores Básicos para a saúde no Brasil: Conceitos e aplicações. Brasília: Organização Pan-Americana da Saúde; 2008.

Vermelho LL, Costa AJL, Kale PL. Indicadores de Saúde. In: Medronho RA. Epidemiologia. São Paulo: Atheneu; 2005.

Aerts DRGC. Investigação dos óbitos perinatais e infantis: seu uso no planejamento de políticas públicas de saúde. J Pediatr. 1997;73:364-6.

Fundo das Nações Unidas para a Infância. Situação da Infância Brasileira. Caderno Brasil. Brasília; 2012.

Ministério da Saúde (BR). Departamento de Informática do SUS – DATASUS. Sistema de Informação de Nascidos Vivos – SINASC. Sistema de Informação de Mortalidade – SIM. 2013.

Luz TM. Natural, Racional, Social: Razão Médica e Racionalidade Científica Moderna, Ed. Hucitec; 1988.

Luz MT. Racionalidades médicas e terapêuticas alternativas. Cad Sociologia. 1995; 7:109-128.

Quintaneiro T. Um toque de clássicos: Marx, Durkheim e Weber. Rev Amp Belo Horizonte: UFMG; 2002.

Brant LC. O indivíduo, o sujeito e a epidemiologia. Ciênc saúde coletiva. 20o1; 6(1):221-231.

Queiroz MS. O paradigma mecanicista da medicina, ocidental moderna: uma perspectiva antropológica. Rev Saúde Públ. 1986; 20:309-17.

Guedes CR, Nogueira MI, Camargo Júnior KR. A subjetividade como anomalia: contribuições epistemológicas para a crítica do modelo biomédico. Ciência & Saúde Coletiva. 2006; 11(4):1093-1103.

Krieger N. Epidemiology and Social Sciences: towards a critical reengagement in the 21st century. Rev Epidemiol. 2000; 22(1):155-63.

Camargo Júnior KR. Biomedicina, Saber e Ciência – Uma abordagem crítica. São Paulo: Hucitec; 2003.

Foucault M. O Nascimento da Medicina Social. In: Microfísica do Poder. 9 ed. Rj: Graal, 1979. P: 79-98.

Almeida Filho N, Rouquayrol MA. Epidemiologia Descritiva: Características e possibilidades de uso. In: Almeida Filho N, Rouquayrol MA. Introdução à epidemiologia. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan; 2006.

Souza EM, Grundy E. Promoção da saúde, epidemiologia social e capital social: inter-relações e perspectivas para a saúde pública. Cad Saúde Pública. 2004; 20(5):1354-1360.

Camargo Júnior KR. A Construção das Doenças na Medicina Ocidental Contemporânea. Revista da SBHC. 1993; 9:31-40.

Publicado

2016-12-01

Número

Sección

Ensaio Teórico-Reflexivo/ Reflective Analysis/ Artículo de Reflexión

Cómo citar

Mortalidade infantil na saúde coletiva: algumas reflexões / Infant mortality in collective health: some thoughts / Mortalidad infantil en la salud colectiva: algunas reflexiones. (2016). Journal Health NPEPS, 1(2). https://doi.org/10.30681/25261010

Artículos similares

1-10 de 75

También puede Iniciar una búsqueda de similitud avanzada para este artículo.