Alcoolismo e comorbidades em mulheres/ Alcoholism and comorbidities in women/ Alcoholismo y comorbilidad en mujeres

Autores/as

Palabras clave:

Alcoolismo, Comorbidades, Mulheres.

Resumen

Objetivo: identificar as comorbidades relatadas pelas mulheres que frequentam o grupo de Alcoólicos Anônimos do município de Mossoró, Rio Grande do Norte, decorrentes do consumo de bebidas alcoólicas. Método: trata-se de uma pesquisa exploratória, de abordagem qualitativa e corte transversal, a partir de entrevistas estruturadas com oito mulheres frequentadoras do grupo Alcoólicos Anônimos. O estudo teve a aprovação do comitê de ética em pesquisa com seres humanos. Resultados: os resultados mostraram que o início do hábito de beber se deu ainda na adolescência, a partir dos 12 anos. Há muitas comorbidades associadas ao consumo de álcool, físicas, psiquiátricas e sociais. Todas as entrevistadas tentaram sozinhas parar de beber, mas não conseguiram. A sobriedade só tem sido possível a partir do apoio do grupo dos Alcoólicos Anônimos, muito embora registrem algumas recaídas. Considerações finais: há necessidade de incrementar estudos sobre a temática, incluindo o gênero feminino como uma importante variável a ser considerada nas políticas públicas de enfrentamento e combate ao alcoolismo e nas estratégias de prevenção e/ou tratamento.

Biografía del autor/a

  • Brianne Ponce de Leon Sá e Luna, Universidade do Estado do Rio Grande do Norte-UERN
    Acadêmica do 10º período do curso de  Medicina / Faculdade de Ciências da Saúde-FACS, Departamento de Ciências Biomédicas/DCB da Universidade do Eestado do Rio Grande do Norte-UERN.
  • Gildécio Luiz Silva Júnior, Universidade do Estado do Rio Grande do Norte-UERN.
    Acadêmico do 10º período do curso de  Medicina / Faculdade de Ciências da Saúde-FACS, Departamento de Ciências Biomédicas/DCB da Universidade do Eestado do Rio Grande do Norte-UERN.
  • Izete Soares da Silva Dantas Pereira, UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE UERN
    Profa.  Dra em  Saúde  Pública/USP-Universidade de São Paulo,  Docente do Curso de Medicina da UERN- Universidade do estado do Rio Grande do Norte, Departamento de Ciências Biomédicas-DCB, Faculdade de Ciências da Saúde-FACS.

Referencias

Ministério da Saúde (BR). Portaria n.º 130, de 26 de Janeiro de 2012. Disponível em: < http://bvsms.saude.gov.br. Acessado em 08/03/2018.

Organização Mundial da Saúde. Relatório Global sobre Álcool e Saúde2014.Genebra: Suíça; 2014. Disponível em: http://www.cisa.org.br/artigo/4429/r elatorio-global-sobre-alcool-saude2014.php . Acessado em 09/03/2018.

Laranjeira R, Madruga CS, Pinsky I, Caetano R, Mitsuhiro SS. II Levantamento Nacional de Álcool e Drogas. São Paulo: Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia para Políticas Públicas de Álcool e Outras Drogas (INPAD) - UNIFESP; 2014.

Souza LGS, Menandro MCS, Menandro PRM. O alcoolismo, suas causas e tratamento nas representações sociais de profissionais de Saúde da Família. Physis (Rio J). 2015; 25(4):1335-60.

Esper LH, Corradi-Webster CM, Carvalho AMP, Furtado EF. Women in outpatient treatment for alcohol abuse: sociodemographic and clinical characteristics. Rev gaúch enferm. 2013; 34(2):93-101.

Mangueira SO, Guimarães FJ, Mangueira JO, Fernandes AFC, Lopes MVO. Promoçao da saúde e políticas públicas do álcool no Brasil: Revisão Integrativa da literatura. Psicol soc. 2015; 27(1):157- 68.

Guimarães ACB, Mahfoud M. Experiência comunitária e realização pessoal em Alcoólicos Anônimos: uma pesquisa fenomenológica. SMAD, rev eletrônica saúde mental álcool drog. 2016; 12(4):231-9.

Vargas D, Soares J, Leon E, Pereira CF, Ponce TD. O primeiro contato com as drogas: análise do prontuário de mulheres atendidas em um serviço especializado. Saúde debate. 2015; 39(106):782-91.

Popova S, Lange S, Burd L, Chudley AE, Clarren SK, Rehm J. Cost of fetal alcohol spectrum disorder. 2015. 41, 76-81. Disponível em: https://app.dimensions.ai/details/pu blication/pub. Acesso em 03 de set de 2018.

Costa ACPJ, Silva PM, Rocha PC, Araújo MFM, Araújo TM, Vieira NFC. Alcoolismo materno e as implicações no cuidado da criança: estudo qualitativo. SMAD, rev eletrônica saúde mental álcool drog. 2014; 10(3):151-83.

Motta KMC, Linhares MBM. Perfil das gestantes usuárias de álcool/drogas e o efeito na saúde e desenvolvimento dos filhos. Inter psicol. 2015; 19(1):133-44.

Oliveira AM, Santos AJRB, Alvarez FTLC, Enokibara MP, Medeiros MF. Estudo das percepções de mulheres em idade fértil sobre os efeitos da ingestão de bebidas alcoólicas durante a gravidez como proposta para sistematização de práticas de ensino pela enfermagem para a prevenção dos transtornos do espectro alcoólico fetal. Rev pesqui cuid fundam. 2016; 8(1):3860-72.

Esper LH, Corradi-Webster CM, Carvalho AMP, Furtado EF, Gomes RSV, Zerbettob SR. Padrão do uso de álcool por usuários de uma Unidade de Saúde da Família. Cad ter ocup UFSCar. 2014; 22(supl esp):27-35.

Monteiro CFS, Dourado GOL, Graça Júnior CAG, Freire AKN. Relatos de mulheres em uso prejudicial de bebidas alcoólicas. Esc Anna Neri. 2011; 15(3):567-72.

Lucena-Santos P, Araujo RB. Tratamento CognitivoComportamental sinérgico de dependência química, bulimianervosa e transtorno bipolar. Psicol argum. 2015; 33(83):496-510.

Silva MGB, Lyra TM. O beber feminino: socialização e solidão. Saúde debate. 2015; 39(106):772-81.

Esper LH, Corradi-Webster CM, Carvalho AMP, Furtado EF. Mulheres em tratamento ambulatorial por abuso de álcool: características sociodemográficas e clínicas. Rev gaúch enferm. 2013; 34(2):93-101.

Pillon SC, Santos MA, Florido LM, Cafer JR, Ferreira PS, Scherer ZAP, et al. Consequências do uso de álcool em mulheres atendidas em um Centro de Atenção Psicossocial. Rev eletrônica enferm. 2014; 16(2):338- 45.

Ponce TD. O primeiro contato com as drogas: análise do prontuário de mulheres atendidas em um serviço especializado. Saúde debate. 2015; 39(106):782-91.

Oliveira GC, Dell’Agnolo CM, Ballani TSL, Carvalho MDB, Pelloso SM. Consumo abusivo de álcool em mulheres. Rev gaúch enferm. 2012; 33(2):60-8.

Valentim OS, Santos C, Pais-Ribeiro J. Vulnerabilidade ao Stress em Pessoas com Alcoolismo. Rev port enferm saúde mental. 2015; (spe2):57-62.

Vieira LB, Cortes LF S, Padoin SM, Souza IMO, Paula CC, Terra MG. Abuso de álcool e drogas e violência contra as mulheres: denúncias de vividos. Rev bras enferm. 2014; 67(3):366-72.

Garrido MCT, Pinho SR, Aguiar WM, Dunningham WA. Prevalência de alcoolismo e sintomas depressivos em pacientes da clínica geral na cidade de Salvador-BA. Rev bras neur psiq. 2016; 20(1):37-72.

Vieira S, Hossne SW. Metodologia científica para a área da saúde. Rio de Janeiro: Campus; 2001.

Moraes LF. Álcool, gravidez e síndrome alcoólica fetal: uma proposta de educação em saúde. Rev bras educ saúde. 2014; 5(1):1-8.

Alzuguir FV. A carreira moral da vergonha na visão de homens e mulheres alcoólatras.Physis (Rio J). 2014; 24(1):11-29.

Wilsnack SC, Wilsnack RW, KANTOR LAW. Focus on: Women and the costs of alcohol use. Alcohol Research: Current Reviews. 2013; 35(2):219–28.

Santos AM, Silva MR. A experiência de cuidar da mulher alcoolista na família. Rev esc enferm USP. 2012; 46(2):364-71.

Pillon SC, Santos MA, Florido LM, Cafer JR, Ferreira PS, Scherer ZAP, et al. Consequências do uso de álcool em mulheres atendidas em um Centro de Atenção Psicossocial. Rev eletrônica enferm. 2014; 16(2):338- 45.

Nascimento VF, Moll MF, Lemes AG, Cabral JF, Cardoso TP, Luis MAV. Percepción de las mujeres en situación de dependencia química dentro de Mato Grosso, Brasil. Cult cuid. 2017; 21(48):33-42.

Publicado

2019-06-01

Número

Sección

Artigo Original/ Original Article/ Artículo Originale

Cómo citar

Alcoolismo e comorbidades em mulheres/ Alcoholism and comorbidities in women/ Alcoholismo y comorbilidad en mujeres. (2019). Journal Health NPEPS, 4(1), 62-79. https://periodicos.unemat.br/index.php/jhnpeps/article/view/3255

Artículos similares

1-10 de 42

También puede Iniciar una búsqueda de similitud avanzada para este artículo.