O TRÁGICO EM “NO MOINHO” DE EÇA DE QUEIRÓS
DOI:
https://doi.org/10.30681/moinhos.v0i2.2385Resumo
O presente trabalho pretende discutir os aspectos do trágico grego ainda recorrente na literatura contemporânea. Num primeiro momento buscamos apresentar um pouco sobre a noção de tragédia e trágico para os gregos antigos, abordando o espirito dionisíaco – Dionísio o deus das sombras, da embriaguez, da música, daquilo que esta imerso esperando para surgir, contrapondo-se ao espírito apolíneo - Apollo deus do sol, da luz, a busca pela perfeição, o sonho. Duas figuras opostas onde uma necessita da outra, submetendo-se um ao jogo do outro. Num segundo momento apontamos como o conto “No moinho” abre margem para o dionisíaco-apolíneo no personagem Adrião, e também a manifestação apolíneo-dionisíaco na personagem Maria da Piedade. Refletimos o trágico, fenômeno indissociável da tragédia grega, delimitado pelo pessimismo do realismo de Eça de Queirós, levando o herói moderno da redenção para a destruição.
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