ZOOMORFISMO E IMAGINÁRIO NOS CONTOS BANZO E MEU TIO O IAUARETÊ
DOI:
https://doi.org/10.30681/moinhos.v0i4.2487Resumo
O presente trabalho faz uma aproximação entre as obras de Guimarães Rosa e Ricardo Guilherme Dicke utilizando como objeto de análise o conto Banzo, de Guilherme Dicke, publicado no livro Fragmentos da alma mato-grossense (2004) e a novela Meu tio o Iauaretê de Guimarães Rosa, publicado postumamente em Estas estórias (1985). As obras são analisadas a partir dos conceitos de construções imaginárias, formulados inicialmente por Gilbert Durand, e natureza e cultura, abordados por Levy Strauss. Embora distintos do ponto de vista estético e narrativo, o conto e a novela abordados trazem em comum a fabulação zoomórfica de personagens, fato que provoca o desnudamento das instâncias imaginárias simbólicas e arquetípicas que desvendam a natureza e a condição humana quando confrontadas com questões fundamentais como a vida e morte, o mal e o bem, o logos e mithos.
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