A ECOPEDAGOGIA E SUA EPISTEME COMO CONTRIBUIÇÃO PARA A FORMAÇÃO CRÍTICA NA ESCOLA
DOI:
https://doi.org/10.30681/moinhos.v0i6.437Resumo
O objetivo desse ensaio foi o de refletir sobre os riscos de continuidade da ordem capitalista para as sociedades. Até os anos 50 do século XX, ainda podíamos assistir alguma ascensão de classe entre as pessoas. No entanto, vários são os autores que afirmam que isso não mais acontece. Os autores que nos acompanharam nesse trabalho foram: Paulo Freire (1996, 2000 e 2005); Gadotti (2000); Capra (1997); Duarte (2004); Marx (1968); Gutierrez e Prado (2008), Hobsbawn (1995) e Santos (2010) dentre outros. O capitalismo exige que os trabalhadores utilizem muito mais horas para realizar suas atividades profissionais do que no passado e, em contrapartida, eles podem muito menos do que podiam nossos ascendentes, tanto em termos de condições materiais e estabilidade quanto de tempo livre para amigos e família. Além disso, o meio ambiente tem sido golpeado com constantes depredações resultando disso escassez, doença, miséria e morte. Se continuar o modelo produtivo que temos hoje no Brasil, condenamos nossas terras a se tornarem deserto e nossa sociedade a naturalizar cada vez mais a desigualdade e a injustiça. A ecopedagogia tem uma episteme que trata de transformações radicais na maneira de relacionamento entre as pessoas, dessas com o meio ambiente, com a educação e com o conhecimento milenar dos povos tradicionais.
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