COSMOPERCEPÇÃO INDÍGENA: A LÍNGUA ORIGINÁRIA COMO RESISTÊNCIA

Autores

  • Elizabeth Ângela dos Santos Universidade do Estado de Mato Grosso
  • Danilo Seithi Kato Universidade Federal do Triângulo Mineiro (UFTM)

DOI:

https://doi.org/10.30681/rcc.v1i15.12418

Palavras-chave:

Povos Indígenas, Língua Materna, Insurgência

Resumo

Os povos indígenas sempre tiveram a sua língua originária como parte essencial na resistência e luta contra o flagelo da colonização. Nesse sentido este ensaio tem como intencionalidade suscitar reflexões sobre a língua dos povos originários ancoradas nas Bionas (Bionarrativas sociais) suscitadas no contexto da pós-graduação em educação. Devido aos processos coloniais as línguas originárias foram marginalizadas e silenciadas. No entanto, a língua materna sempre foi utilizada pelos povos indígenas como um instrumento de luta por seus direitos, tornando-se uma forma de desafiar as estruturas de poder que historicamente violentaram os seus territórios, seus corpos, suas memórias e suas histórias que são ancoradas na ancestralidade e cosmopercepção do povo.

Downloads

Os dados de download ainda não estão disponíveis.

Biografia do Autor

  • Elizabeth Ângela dos Santos, Universidade do Estado de Mato Grosso

    Doutoranda pela Universidade Estadual Paulista – UNESP. Professora da Área de Metodologia de Ensino na Universidade do Estado de Mato Grosso, UNEMAT. Membro do Grupo de Pesquisa Pesquisa LEAL – Laboratório de Estudos da Diversidade da Amazônia Legal.
    ORCID: https://orcid.org/0000-0001-8733-8255
    E-mail: profabethjuara@unemat.br

  • Danilo Seithi Kato, Universidade Federal do Triângulo Mineiro (UFTM)

    Doutor em Educação Escolar pela Faculdade de Ciências e Letras da UNESP. Docente na Universidade Federal do Triângulo Mineiro (UFTM) no Departamento de Educação em Ciências da Natureza, Matemática e Tecnologias. Professor permanente do Programa de Pós-Graduação em Educação da UNESP (Campus Rio Claro/SP) e do Programa de Pós-Graduação em Educação da UFTM.
    ORCID: https://orcid.org/0000-0003-3065-6812
    e-mail: katods@usp.br

Referências

BHABHA, Homi K. O local da cultura. Ed. UFMG: Belo Horizonte, 2005.

DARCY, Ribeiro. Os índios e a civilização: a integração no Brasil Moderno. 7ed. São Paulo: Global, 20017.

FREIRE, Paulo. Um diálogo com Paulo Freire sobre Educação Indígena. CIMI, 1982.

JECUPÉ, Kaka Werá. A Terra dos Mil Povos: história indígena brasileira contada por um índio. São Paulo: Peirópolis, 1998.

MALCOM, Ferdinand. Uma ecologia decolonial: pensar a partir do mundo caribenho. São Paulo: UBU Editora, 2022.

NAVARRO, Eduardo de Almeida. Os nomes de origem indígena dos municípios paulistas: uma classificação. Revista Estudos Linguísticos (São Paulo. 1978), v. 50, n. 2, p. 733-752, jul. 2021.

RICARDO, Fany; KLEIN, Tatiane; SANTOS, Tiago Moreira dos. Povos Indígenas no Brasil: 2017/2022.1ed. São Paulo: ISA – Instituto Socioambiental, 2023.

Downloads

Publicado

2024-04-05

Edição

v. 1 n. 15 (2024): maio/agosto

Seção

Artigos

Como Citar

Santos, E. Ângela dos, & Kato, D. S. (2024). COSMOPERCEPÇÃO INDÍGENA: A LÍNGUA ORIGINÁRIA COMO RESISTÊNCIA. Revista De Comunicação Científica, 1(15), 22-32. https://doi.org/10.30681/rcc.v1i15.12418