A SEDUÇÃO DA LINGUAGEM POÉTICA NO ROMANCE A MENINA QUE ROUBAVA LIVROS

Autores

  • Andréa Cristina de Paula Instituto Federal de Ciência e Tecnologia do Triângulo Mineiro
  • Luana Aparecida Silva Borges

DOI:

https://doi.org/10.30681/real.v11i01.2283

Resumo

Este artigo visa analisar a presença da função poética da linguagem em A menina que roubava livros, publicado em 2006, que é, atualmente, uma das obras mais vendidas e lidas no Brasil e no mundo. Lendo a obra literária, em questão, percebeu-se a preocupação do narrador não só com o conteúdo da mensagem a ser transmitida ao leitor, mas também com a organização desta (forma), a fim de se alcançarem diferentes efeitos de sentido. Verificou-se, por conseguinte, que a função poética se fazia presente na obra, surgindo, então, a hipótese que norteou o desenvolvimento desta pesquisa, ou seja, a de que tal função deixa a mensagem mais atraente, aumentando o grau de sedução do texto. Esta investigação apoiou-se, basicamente, em pesquisa bibliográfica desenvolvida sob uma abordagem qualitativa, cujo desenvolvimento buscou analisar a presença de recursos poéticos no romance citado e seus efeitos de sentido. Por meio do resultado dessa discussão, chegou-se à conclusão de que a função poética, enriquecida por diferentes recursos estilísticos, contribuiu significativamente para ampliar as possibilidades semânticas do texto, resultando em uma leitura mais agradável e, consequentemente, mais interessante para aquele que lê tal escritura, mantendo A Menina que Roubava Livros na lista dos livros mais lidos no Brasil e no mundo.

Downloads

Os dados de download ainda não estão disponíveis.

Biografia do Autor

  • Andréa Cristina de Paula, Instituto Federal de Ciência e Tecnologia do Triângulo Mineiro

    Andréa: Possui Mestrado em Teoria Literária pela Universidade Federal de Uberlândia - UFU (2012) e publicou o livro A religiosidade na voz de Pena Branca e Xavantinho em 2013, uma versão atualizada de dissertação de mestrado desenvolvida sob orientação da profª Dra. Kênia Maria de Almeida Pereira. Dispõe de curso de especialização em Docência do Ensino Superior (2009) e de diploma de graduação em Letras pelo Centro Universitário de Patos de Minas - UNIPAM (2004).Trabalha no Instituto Federal do Triângulo Mineiro - IFTM - câmpus Patos de Minas, como professora efetiva de Língua Portuguesa, Literatura e Redação, sob o regime de 40h e dedicação exclusiva. Atua na área de Letras, com ênfase em estudos literários em diálogo com outras artes, especialmente, com a arte musical. Atualmente cursa doutorado em Estudos Literários na Universidade Federal de Uberlândia (UFU)

    Luana: Estudante de iniciação científica do curso técnnico em Logística integrado ao ensino médio no IFTM, câmpus Patos de Minas

Referências

AUSTIN, John L. Quando dizer é fazer. - Trad. Danilo Marcondes de Souza

Filho. Porto Alegre: Editora: Artes Médica, 1990.

CHALLUB, Samira. Funções da Linguagem. São Paulo: Ática, 1987.

KOCH, Ingedore G. Villaça. Argumentação e Linguagem. São Paulo: Cortez, 1996.

JAKOBSON, Roman. Linguística e Comunicação. Trad. De Isidoro Blikstein e José Paulo Paes.

São Paulo: Cultrix, 1974.

SUZAK, Markus. A menina que roubava livros. Tradução de Vera Ribeiro; ilustrações de Trudy White. Rio de Janeiro: Intrínseca, 2007.

YAGUELLO, Marina. Alice no país da linguagem: Para compreender a linguística. Lisboa: Editorial Estampa, 1997.

Downloads

Publicado

03.08.2018

Como Citar

A SEDUÇÃO DA LINGUAGEM POÉTICA NO ROMANCE A MENINA QUE ROUBAVA LIVROS. (2018). Revista De Estudos Acadêmicos De Letras, 11(01), 162-177. https://doi.org/10.30681/real.v11i01.2283