POLÍTICAS E GESTÃO DA EDUCAÇÃO DO E NO CAMPO NO BRASIL: UMA ANÁLISE DAS EXPERIÊNCIAS EDUCATIVAS DA ESCOLA DE AGROECOLOGIA MILTON SANTOS NA REGIÃO NORTE DO PARANÁ
DOI:
https://doi.org/10.30681/relva.v2i1.790Resumo
O presente artigo resultou de ações de ensino, pesquisa e extensão por meio do Grupo de Estudos e Pesquisas em Políticas Públicas e Gestão Educacional – GEPPGE/CNPq, no atendimento a demandas de comunidades camponesas organizadas em movimentos sociais no estado do Paraná e da disciplina de Tópicos Especiais em Educação: Políticas e Gestão da Educação do e no Campo no Brasil. O objetivo geral do texto foi analisar as políticas educacionais e formas de gestão das práticas educativas do e no campo ampliando fontes de investigação para pesquisadores da educação. O fundamento teórico e metodológico que norteou a reflexão deste artigo foi o materialismo histórico, uma vez que o objeto de estudo situa-se no âmbito da luta de classes, característico da sociedade capitalista. Averiguou-se que, a partir da década de 1990, as principais bases legais que garantem a oferta da Educação do Campo no Brasil norteiam o processo de construção dessa modalidade educativa. Para complementar o tema proposto buscou-se apresentar a Escola de Agroecologia Milton Santos como uma experiência prática da Educação do Campo construída pelo Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), em 2002, no município de Maringá/PR.
Palavras-chave: Educação do campo. Estado. Emancipação humana. Escola de Agroecologia Milton Santos.