PASSADO E PRESENTE NO DEBATE SOBRE AÇÃO AFIRMATIVA: O DITO E O NÃO-DITO SOBRE COTAS PARA NEGROS EM UNIVERSIDADES BRASILEIRAS

Autores

  • Paulo Alberto dos Santos VIEIRA

DOI:

https://doi.org/10.30681/relva.v2i2.883

Resumo

pretende-se neste artigo desenvolver uma reflexão, sob a forma de hipótese de trabalho, sobre as políticas de ação afirmativa na modalidade de cotas para negros.  O argumento apresentado  ressalta que a sociedade brasileira convive há décadas com políticas desta natureza, o que em princípio tornaria anacrônico o debate experimentado ao longo de uma década (2002-2012).  De modo a subsidiar nossa hipótese de trabalho, sugerimos que a dicotomia entre favoráveis e contrárias empobrece o debate e dificulta a compreensão das teses presentes de lado a lado neste debate que chegou ao Supremo Tribunal Federal.  Assim, propomos revisitar o tema das relações raciais na tradição do pensamento social brasileiro em busca de elementos que, ao aprofundar a reflexão, auxilie-nos a compreender uma espécie de paradoxo que se instalou no debate social, político e acadêmico sobre este tema, ou seja, como os mesmos instrumentos podem ter sido adotados para distintos grupos sociais e recusado para negros por parcela da sociedade que admitia tais políticas.

 

PALAVRAS-CHAVE: cotas para negros, universidade brasileira, pensamento social.

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Publicado

2015-12-19

Edição

Seção

ARTIGOS

Como Citar

PASSADO E PRESENTE NO DEBATE SOBRE AÇÃO AFIRMATIVA: O DITO E O NÃO-DITO SOBRE COTAS PARA NEGROS EM UNIVERSIDADES BRASILEIRAS. (2015). Revista De Educação Do Vale Do Arinos - RELVA, 2(2). https://doi.org/10.30681/relva.v2i2.883

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