Discursividades, sujeitos e o sistema prisional: “pelo menos eles serviriam para alguma coisa antes de morrer”

Autores

DOI:

https://doi.org/10.30681/2594.9063.2023v7n2id12008

Palavras-chave:

Discursividades, Sistema Prisional, Sujeitos, Capitalismo

Resumo

O presente artigo, filiado à Análise do Discurso de Michel Pêcheux, trabalha com discursividades referentes ao sistema prisional e seu enlace nas redes de memória da formação social brasileira. Para tanto, analisaremos o comentário de uma ex-apresentadora de TV sobre os direitos dos animais, no qual desliza sentidos para afirmar que presidiários poderiam servir como cobaias para testes de remédios, vacinas e afins, pois “pelo menos eles serviriam para alguma coisa antes de morrer”. Em nosso estudo, consideramos que se reproduzem, nesses dizeres, evidências ideológicas sobre o sistema prisional e os sujeitos aí inscritos e, ao mesmo tempo, silenciam-se questões da (des)ordem capitalista

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Biografia do Autor

  • Helson Flávio da Silva Sobrinho, Universidade Federal de Alagoas

    É doutor em Letras e Linguística pela Universidade Federal de Alagoas (2006) com sanduíche no Instituto de Estudos da Linguagem (IEL) e no Instituto de Filosofia e Ciências Humanas (IFCH) da UNICAMP. Possui graduação em Ciências Sociais (Bacharelado e Licenciatura) pela Universidade Federal de Alagoas (2002). Professor de Análise do Discurso, Semântica, Teoria Linguística, Leitura e produção textual em Língua Portuguesa e Profissão Docente na Faculdade de Letras da UFAL onde atua na Graduação, no Programa de Pós-Graduação em Linguística e Literatura (PPGLL) e no Mestrado Profissional em Letras (ProfLetras), ministrando aulas, realizando pesquisas e orientando alunos de TCC, iniciação científica, mestrado, doutorado e supervisão de pós-doc. É membro associado da ABRALIN, GEL, GELNE, e na ANPOLL participa do GT Análise do Discurso. Foi vice-coordenador do curso de Graduação em Letras, vice-diretor da Faculdade de Letras (FALE-UFAL), foi membro do Colegiado do PPGLL. Exerceu a função de Coordenador de Pós-Graduação na Pró-reitora de Pesquisa e Pós-Graduação (PROPEP-UFAL) 2016-2018. Fez parte da Diretoria da ABRALIN (2017-2019) como primeiro secretário. Atualmente é membro do Núcleo Docente Estruturante (NDE) da FALE-UFAL, do Colegiado ProfLetras, do Colegiado de graduação em Letras-Português - EAD, é Coordenador de Pesquisa da FALE-UFAL e faz parte do Comitê Assessor de Pesquisa e Pós-Graduação da UFAL. Tem experiência nas áreas de Linguística, Análise do Discurso (AD), Sociologia e Educação. Suas pesquisas abordam principalmente os seguintes temas: Discurso, Velhice, Língua e Sociedade, Mídia, Educação e desenvolve pesquisas teóricas sobre a Análise do Discurso e o Materialismo Histórico e Dialético.

  • Magna Kelly da Silva Sales Calado, Universidade Federal de Alagoas

    Doutoranda em Linguística e Literatura pala Universidade Federal de Alagoas (UFAL), Mestre em Letras pela Universidade de Pernambuco - UPE (2015), Especialista em Programação do Ensino da Língua Portuguesa pela Universidade de Pernambuco - UPE (2007 - 2008), e Graduada em Letras (Habilitação em Língua portuguesa e suas literaturas) pela Universidade de Pernambuco - UPE (2006). Desde 2008 é professora efetiva de Língua Portuguesa e Literatura no Ensino Fundamental e Médio da Rede Estadual de Pernambuco, nessa rede, atua no sistema penitenciário. Desde 2007 é professora de Língua Portuguesa e Literatura no Ensino Fundamental e Médio da rede privada. Pesquisa sobre análise do discurso de linha francesa, identidade, gêneros textuais/discursivos, análise linguística, letramento, educação prisional e ensino.

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Publicado

2023-11-29

Como Citar

Discursividades, sujeitos e o sistema prisional: “pelo menos eles serviriam para alguma coisa antes de morrer”. (2023). Traços De Linguagem - Revista De Estudos Linguísticos, 7(2). https://doi.org/10.30681/2594.9063.2023v7n2id12008

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