A concorrência padrão x não-padrão em língua escrita: duas variantes em foco

Autores

  • Genivaldo Guimarães dos Santos Complexo Integrado de Educação -CIE. Professor.
  • Gessilene Silveira Kanthack Universidade Estadual de Santa Cruz-UESC, Ilhéus-BA. Professora Titular (Pleno). https://orcid.org/0000-0002-1352-436X

DOI:

https://doi.org/10.30681/2594.9063.2020v4n2id4602

Resumo

Neste artigo, apresentamos os resultados de uma pesquisa que investigou o uso variável de ter X haver, com sentido de existir, e ter auxiliar modal na estrutura ter de e ter que seguida de verbo infinitivo, com sentido de necessidade ou obrigação, a fim de verificar se as variantes consideradas não-padrão estão implementadas ou não em língua escrita monitorada. Para tanto, utilizamos como corpus entrevistas veiculadas em dois suportes, Revista Veja, de circulação nacional, e Jornal A Tarde, de circulação regional. Para fundamentar o trabalho, recorremos a pressupostos teóricos de duas vertentes sociolinguísticas, a Variacionista e a Educacional.

Downloads

Os dados de download ainda não estão disponíveis.

Biografia do Autor

  • Genivaldo Guimarães dos Santos, Complexo Integrado de Educação -CIE. Professor.
    Mestre em Letras, pelo Profletras da Universidade Estadual de Santa Cruz-UESC, Ilhéus-BA. Professor da Rede Estadual de Ensino, Itabuna-BA, Brasil.
  • Gessilene Silveira Kanthack, Universidade Estadual de Santa Cruz-UESC, Ilhéus-BA. Professora Titular (Pleno).
    Doutora em Linguística, pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), Brasil. Professora titular (pleno) da Universidade Estadual de Santa Cruz (UESC), Ilhéus-Ba, Brasil, vinculada ao Programa de Pós-Graduação em Letras: Linguagens e Representações (UESC) e ao Mestrado Profissional em Letras (Profletras/UESC).

Referências

ALKMIM, T. Sociolinguística-Parte I. In: MUSSALIN, F; BENTES, A. C. (Orgs.). Introdução à Linguística: domínios e fronteiras. Vol. 1. São Paulo: Cortez, 2001, p. 29-30.

BAGNO, M. Nada na língua é por acaso: por uma pedagogia da variação linguística. São Paulo: Parábola Editorial, 2007.

BORTONI-RICARDO, S. M. Educação em língua materna: a sociolinguística na sala de aula. São Paulo: Parábola Editorial, 2004.

BORTONI-RICARDO, S. M. Nós cheguemu na escola, e agora?: Sociolinguística e educação. São Paulo: Parábola Editorial, 2005.

CAMACHO. R. G. Sociolingüística. In: MUSSALIM, F.; BENTES, A. C. (Orgs.). Introdução à Lingüística: domínios e fronteiras. v.1. São Paulo: Cortez, 2001, p. 49-75.

CEZARIO, M. M.; VOTRE, S. Sociolingüística. In: MARTELOTA, M. E. (Org.). Manual de Lingüística. São Paulo: Contexto, 2008, p. 141-155.

CUNHA, C.; CINTRA, L. Nova gramática do português contemporâneo. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1985.

CYRANKA, L. Sociolinguística aplicada à educação. In: MOLLICA, M. C; FERRAREZI JUNIOR, C. (Orgs.). Sociolinguística, sociolinguísticas: uma introdução. São Paulo: Contexto, 2016. p. 167-176.

FARACO, C. A. Norma culta brasileira: desatando alguns nós. São Paulo: Parábola editorial, 2008.

LABOV, W. Padrões Sociolinguísticos. São Paulo, Parábola Editorial, 2008 [1972].

MOLLICA, M. C.; BRAGA, M. L. (Orgs.). Introdução à Sociolinguística: o tratamento da variação. 4.ed., São Paulo: Contexto, 2015.

MOLLICA, M. C. Fundamentação teórica: conceituação e delimitação. In: MOLLICA, M. C.; BRAGA, M. L. (Orgs.). Introdução à sociolinguística: o tratamento da variação. 4.ed., São Paulo: Contexto, 2015, p. 9-14.

MOLLICA, M. C. Relevância das variáveis não linguísticas. In: MOLLICA, M. C.; BRAGA, M. L. (Orgs.). Introdução à sociolinguística: o tratamento da variação. 4.ed., São Paulo: Contexto, 2015, p.27-31.

SCHERRE, M. M. P. Doa-se lindos filhos de poodle: variação linguística, mídia e preconceito. São Paulo: Parábola, 2005.

TARALLO, F. A pesquisa sociolinguística. São Paulo: Ática, 1986.

VITÓRIO, E. G. de S. L. A. Ter/Haver existenciais na escrita de alunos dos ensinos fundamental e médio da cidade de Maceió-AL. 2008,117 f. Dissertação de Mestrado. Universidade Federal de Alagoas/UFAL, Maceió, 2008.

Publicado

2021-05-14

Como Citar

A concorrência padrão x não-padrão em língua escrita: duas variantes em foco. (2021). Traços De Linguagem - Revista De Estudos Linguísticos, 4(2). https://doi.org/10.30681/2594.9063.2020v4n2id4602