O trabalho como dispositivo e o discurso policial sobre os “ilegais”: a representação midiática dos bolivianos em oficinas clandestinas no Brasil.

Autores

  • Bruno Costa Maya Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul

DOI:

https://doi.org/10.30681/rccs.v1i02.278

Palavras-chave:

Sociedade, Migração, Cultura, Comunicação

Resumo

O presente artigo analisa a representação dos imigrantes bolivianos na mídia, durante a visibilidade do episódio das oficinas clandestinas, com o objetivo de tratar sobre noção de discurso policial e da centralidade do mercado de trabalho na dinâmica da imigração contemporânea. Os programas Profissão Repórter, da Rede Globo, e A Liga, da Rede Bandeirantes, são significativos para problematizar essas questões, pois tratam a relação entre mercado, imigração e refúgio. Buscamos suporte principalmente em Foucault (1988), nas suas análises sobre o poder disciplinar e os dispositivos, e Bauman (2010), para enfatizar suas abordagens sobre o mercado guiado pela lógica de produção de excedente humano na migração. Assim, o trabalho problematiza a centralidade das modificações no fluxo migratório para entender os fenômenos contemporâneos, o que Sayad denomina de “fato social total”.

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Biografia do Autor

Bruno Costa Maya, Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul

Doutorando em comunicação social pela PUCRS, possui mestrado em psicologia social pela PUCSP e graduação em comunicação social - jornalismo pela PUCRS.Trabalha com os seguintes temas: migração, audiovisual e imagem junto aos grupos de pesquisa GIM (imagem e imaginários) e Migração e Cultura.

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Publicado

2014-10-30

Como Citar

Maya, B. C. (2014). O trabalho como dispositivo e o discurso policial sobre os “ilegais”: a representação midiática dos bolivianos em oficinas clandestinas no Brasil. Revista Comunicação, Cultura E Sociedade, 2(02). https://doi.org/10.30681/rccs.v1i02.278