CONTOS E ENCANTOS: TRABALHO PEDAGÓGICO COM A OBRA NÃO PRESTA PARA NADA
Palavras-chave:
Contação de histórias, Literatura, EscolaResumo
A contação de histórias, em todos os níveis da educação básica, é uma prática que requer, em especial, formação docente. Nesse sentido, faz-se necessário um olhar atento sobre a importância de qualificar professores e, consequentemente, reinventar maneiras de atrair a atenção e o interesse dos discentes. Para tanto, há que se estabelecer, por parte dos profissionais, estratégias e metodologias para que, ao longo da caminhada acadêmica, o discente crie gosto e prazer por leituras e escritas ficcionais através de atividades lúdicas e envolventes. Assim, ampliam-se as possibilidades do estudante que, encantado com a magia da palavra proporcionada pela literatura, continue com a prática no decorrer da vida e, ainda, seja capaz de contagiar outras pessoas em seu meio social para o prazer de ouvir, ler e criar histórias. Dessa forma, é preciso pensar que a contação de histórias é uma prática que estimula todos os sentidos (ZUMTHOR 2000); assim, quem ouve, conta e cria os textos têm de estar imerso em um universo imaginário para viver as emoções da leitura. É importante sentir-se parte do contexto (BAKHTIN, 1999) e reconhecer que a palavra não é algo solto (KOCH, 2002), jogada no vazio, ou seja, é preciso compreender o(s) sentido(s), os cursos do texto atrelado aos da vida.