MEMÓRIA TECIDA, IDENTIDADES RECLAMADAS: RELAÇÕES ENTRE BRASIL E ÁFRICA EM VIVA O POVO BRASILEIRO

Autores

  • Fábio Henrique Novais de Mesquita
  • Márcia Manir Miguel Feitosa
  • Cláudia Letícia Gonçalves Moraes

Resumo

Este trabalho tem como objetivo analisar o romance Viva o povo brasileiro (1984), de João Ubaldo Ribeiro, pelo viés dos estudos da memória, alicerçados por teóricos que trabalham sob esta perspectiva, como Maurice Halbwachs (2003) e Michael Pollak (1989; 1992), relacionando-os aos trabalhos de Kathryn Woodward (2000) e Tomaz Tadeu da Silva (2003), para quem a identidade é colocada como a relação entre as diferenças reclamadas histórica e socialmente por grupos que, por muito tempo, tiveram suas histórias silenciadas e interpretadas equivocadamente. Para viabilizar o estudo, inicialmente será realizada uma pesquisa bibliográfica sobre os autores já citados que fundamentam os estudos sobre identidade e memória, entrelaçando sua relação com a produção literária contemporânea, especificamente a de João Ubaldo Ribeiro. No intuito de traçar o percurso que a história oficial omitiu, a categoria memória reelabora o imaginário nacional num momento histórico oportuno de mudanças políticas e sociais: o fim da ditadura militar e a entrada da democracia.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Downloads

Publicado

2017-09-19

Como Citar

Novais de Mesquita, F. H., Manir Miguel Feitosa, M., & Gonçalves Moraes, C. L. (2017). MEMÓRIA TECIDA, IDENTIDADES RECLAMADAS: RELAÇÕES ENTRE BRASIL E ÁFRICA EM VIVA O POVO BRASILEIRO. Revista Alere, 15(1), 113–134. Recuperado de https://periodicos.unemat.br/index.php/alere/article/view/2311

Edição

Seção

ARTIGOS