Simulacros utópicos, projeções imagéticas da trágica condição humana: um estudo sobre A Invenção de Morel de Adolfo Bioy Casares

Autores

  • Renata Silva Faria

Resumo

A presente pesquisa tem por objetivo desenvolver um estudo sobre o romance A invenção de Morel, publicado em 1940 pelo escritor argentino Adolfo Bioy Casares. Para tanto, selecionamos como recorte as projeções utópicas e imagéticas dos personagens centrais: Morel e o fugitivo. Além disto, discutiremos as projeções imagéticas produzidas pela máquina inventada por Morel, como sendo a utopia do fugitivo (personagem-narrador do romance), a qual adquire um aspecto trágico, pelo fato de não ser possível diluir os limites entre o presente e o passado para que o fugitivo consiga estabelecer um sólido vínculo entre sua experiência pessoal e as projeções de sua amada, Faustine. No primeiro capítulo, fizemos um percurso pela trajetória do autor, destacando pontos importantes de sua vida e obra, como sua intensa interlocução com Jorge Luis Borges e alguns aspectos do contexto político e cultural argentino da época. No segundo capítulo, ressaltamos a representação da ilha enquanto espaço utópico, ideal para as projeções utópicas e imagéticas de Morel e do fugitivo. Discutimos, ainda, o conceito de simulacro, para então interpretarmos os efeitos do funcionamento e da sobreposição dos simulacros produzidos pela máquina de Morel. No terceiro e último capítulo, problematizamos o aspecto trágico construído nesta narrativa e de que modo possibilita uma reflexão trágica sobre a condição humana.

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Publicado

2017-09-19

Como Citar

Silva Faria, R. (2017). Simulacros utópicos, projeções imagéticas da trágica condição humana: um estudo sobre A Invenção de Morel de Adolfo Bioy Casares. Revista Alere, 15(1), 429–430. Recuperado de https://periodicos.unemat.br/index.php/alere/article/view/2332

Edição

Seção

RESUMOS