A Ironia na Paródia e a Força Social da Pós-Modernidade
DOI:
https://doi.org/10.30681/rccs.v11i1.13464Palavras-chave:
Ironia, Pós-Modernidade, Comunicação Digital, YouTube, Mídia TradicionalResumo
No mês de julho do ano de 2024, em seu programa de TV, a jornalista Sonia Abrão promove um comentário sobre a atuação do humorista Bruno Matos em sua entrevista com Fernanda Bande. Sua fala foi mal-recebida por certa seção do público, representada e consubstanciada pelo canal do YouTube Virou Festa e sobretudo entre os mais jovens, por estar desconexa da realidade discursiva do texto, que deveria ser lido de maneira irônica. A reação demonstra um mecanismo que limita os significados dos enunciados a um campo semântico restrito e ligado a uma prática e um momento social típico da pós-modernidade. De que forma isso acontece? Para responder essa pergunta, inicialmente discutiremos o conceito de pós-modernidade e os atores envolvidos no conflito, para então descrever o processo de reforço e retroalimentação exercido pela figura da ironia.
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