Comunicação e Gênero: Campanhas do Ministério da Saúde

Autores

  • Marcelo Pires de Oliveira Universidade Estadual de Santa Cruz

DOI:

https://doi.org/10.30681/rccs.v7i1.4594

Palavras-chave:

Gênero, Comunicação Social, Saúde, Ministério da Saúde, Campanhas.

Resumo

Este artigo analisa as campanhas de saúde realizadas pelo Governo federal brasileiro, por meio do Ministério da Saúde (MS), entre os anos de 2014 e 2018. O objetivo foi observar e analisar a existência de uma relação harmônica entre o material produzido e a real demanda da população por políticas públicas de prevenção de saúde. Também se buscou observar se o órgão governamental considera e integra a questão do gênero com relação às políticas de doenças específicas ao sexo masculino em suas produções. Como aporte teórico, foram utilizados Barros (2002), Bastos (2011), Bordenave (2017), Duncan (2004), Figueiredo (2019), Foucault (1970; 2008) Harzheim (2019), entre outros. A metodologia do trabalho foi a análise de conteúdo, segundo Bardin (1977) com a categorização do material de campanhas feitas pelo Ministério da Saúde e sua leitura à luz das teorias de gênero. Como conclusão é possível perceber que além das questões culturais heteronormativas com relação à saúde masculina que o órgão de saúde federal não possui campanhas específicas que objetivem abordar de maneira clara e objetiva as condições de prevenção e tratamento da saúde do homem.

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Biografia do Autor

Marcelo Pires de Oliveira, Universidade Estadual de Santa Cruz

Professor Titular do curso de Comunicação Social da Universidade Estadual de Santa Cruz em ilhéus/BA.

Pesquisador de Folkcomunicação. Rádio e Televisão e Jornalismo digital.

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Publicado

2020-12-31

Como Citar

Oliveira, M. P. de. (2020). Comunicação e Gênero: Campanhas do Ministério da Saúde. Revista Comunicação, Cultura E Sociedade, 7(1), 062–082. https://doi.org/10.30681/rccs.v7i1.4594