Educação permanente em saúde: o repensar sobre a construção das práticas de saúde/ Permanent education in health: the rethinking about the construction of health practices/ Educación permanente en salud: el repensar sobre la construcción de las...

Authors

  • Fagner Luiz Lemes Rojas Universidade do Estado de Mato Grosso, graduação em Enfermagem, Campus Diamantino e Universidade Federal de Mato Grosso, Instituto de Saúde Coletiva, Campus Cuiabá.
  • Ruth Terezinha Kehrig Universidade Federal de Mato Grosso
  • Emilia Carvalho Leitão Biato Universidade de Brasília
  • Neuci Cunha dos Santos Universidade Federal de Mato Grosso

Keywords:

Health Education, Continuing education, Permanent Health Education.

Abstract

Objetivo: discutir a Política Nacional de Educação Permanente em Saúde e sua potencial influência sobre os profissionais de saúde. Método: estudo de caso, a partir de entrevistas com quatro enfermeiros que atuam em unidades de saúde da família da capital de Mato Grosso e análise de documentos. Após as entrevistas, aplicou-se a análise discursiva. Resultados: em Mato Grosso, as ações de educação permanente em saúde vêm sendo discutidas, desde 2003, nos polos regionais de educação permanente em saúde, cuja ação tem contribuído para a transformação das práticas dos profissionais de saúde de forma integrativa entre os territórios e os sujeitos. O profissional de saúde em serviço, influenciado pela educação permanente em saúde, assume a condição de ‘educador em potencial’ e modifica a sua prática/reflexão/ação. Considerações finais: durante a trajetória de atuação profissional, eles foram (re)pensando e (re)significando suas práticas, por meio da ‘aprendizagem-autonômica’, culminando na construção de saberes significativos no/pelos espaços de saúde, o que possibilitou focalizar um movimento singular, em que trabalho e educação dialogam, suscitando um novo modo de aprender-fazer-saúde.

Author Biographies

  • Fagner Luiz Lemes Rojas, Universidade do Estado de Mato Grosso, graduação em Enfermagem, Campus Diamantino e Universidade Federal de Mato Grosso, Instituto de Saúde Coletiva, Campus Cuiabá.

    Docente na Universidade do Estado de Mato Grosso na graduação em Enfermagem, Campus Diamantino e Universidade Federal de Mato Grosso no Instituto de Saúde Coletiva, Campus Cuiabá. Mestre em Educação e doutor em Saúde Coletiva pela UFMT. 

  • Ruth Terezinha Kehrig, Universidade Federal de Mato Grosso
    Administradora, Doutora em Saúde Pública pela USP, docente Adjunta do Instituto de Saúde Coletiva da UFMT.
  • Emilia Carvalho Leitão Biato, Universidade de Brasília
    Cirurgiã-dentista, Doutora em Educação pela UFMT, docente Adjunta do Departamento de Odontologia – Faculdade de Ciências da Saúde da UnB.
  • Neuci Cunha dos Santos, Universidade Federal de Mato Grosso
    Enfermeira, Doutora em Saúde Pública pela Escola Nacional de Saúde Pública da Fundação Oswaldo Cruz (Ensp), docente Associada do Departamento de Enfermagem da UFMT

References

Paim JS. Reforma sanitária brasileira: contribuição para a compreensão e crítica [online]. Salvador: EdUFBA; Rio de Janeiro: Fiocruz; 2008.

Brasil. Secretaria de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde. Políticas de Formação e Desenvolvimento para o SUS: Caminhos para a educação Permanente em saúde. Brasília: Ministério da Saúde; 2011.

Brasil. Constituição (1988). Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília: Senado Federal; 1988.

Brasil. Portaria nº 8.080, de 19 setembro de 1990. Dispõe sobre as condições para a promoção, proteção e recuperação da saúde, a organização e o funcionamento dos serviços correspondentes e dá outras providências. Brasília: Ministério da Saúde; 1990.

Brasil. Portaria nº 8.142, de 28 de dezembro de 1990. Dispõe sobre a participação da comunidade na gestão do Sistema Único de Saúde (SUS) e sobre as transferências intergovernamentais de recursos financeiros na área da saúde e dá outras providências. Brasília: Ministério da Saúde; 1990.

Brasil. Portaria nº 198 de 13 de fevereiro de 2004. Institui a Política Nacional de Educação Permanente em Saúde como estratégia do Sistema Único de Saúde para a formação e o desenvolvimento de trabalhadores para o setor e dá outras providências. Brasília: Ministério da Saúde; 2004.

Brasil. Portaria nº 1.996 de 20 de agosto de 2007. Dispõe sobre as diretrizes para implementação da Política Nacional de Educação Permanente em saúde e dá outras providências. Brasília: Ministério da Saúde; 2007.

Cavaco C. Formação Experimental de Adultos Não Escolarizados: saberes e contextos de aprendizagem. Rev educ realidade. 2016; 41(3): 951-67.

Escorel S. Reviravolta na Saúde: origem e articulação do movimento sanitário. Rio de Janeiro: Fiocruz; 2009.

Souto LRF; Oliveira MHB. Movimento da Reforma Sanitária Brasileira: um projeto civilizatório de globalização alternativa e construção do pensamento pós-abissal. Saúde debate. 2016; 40(108):204-18.

Brasil. Conselho Nacional da Saúde. (Série J. Cadernos – MS/Cadernos Técnicos-CNS). Princípios e diretrizes para a gestão do Trabalho no SUS (NOB/RH-SUS). 3. ed. Brasília: Ministério da Saúde; 2005.

Merhy EE, Franco TB. Reestruturação Produtiva e Transição Tecnológica na Saúde: debate necessário para a compreensão do processo de “financeirização” do mercado na saúde. In: Bolaño CRS, Silva LMO. Organizadores. Economia Política, Trabalho e conhecimento em saúde. Aracaju: EDUFS; 2009.

Rojas FLL. Passos da Educação aos Caminhos da Aprendizagem em Saúde. Cuiabá: EDUFMT; 2018.

Gadotti M. A Educação contra a Educação: O Esquecimento da Educação e a Educação Permanente. São Paulo: Paz e Terra; 1987.

Oliveira MM, Campos GWS. Formação para o Apoio Matricial: percepção dos profissionais sobre o processo de formação. Physis. 2017; 27(2):187-206.

Freire P. À sombra desta Mangueira. Rio de Janeiro: Paz e Terra; 2013.

Mészáros I. A Educação para além do capital. São Paulo: Boitempo; 2008.

Ceccim RB. Educação Permanente em Saúde: desafio ambicioso e necessário. Interface. Interface (Botucatu). 2005; 16(9):161-78.

Anjos VLH. Análise das ações desenvolvidas pelo Polo de Educação Permanente em Saúde de Mato Grosso no período de 2003 a 2007 [dissertação]. Cuiabá: Instituto de Saúde Coletiva da UFMT; 2009.

França T, Medeiros KR, Belisario SA, Garcia AC, Pinto ICM, Castro JL, et al. Política de Educação Permanente em Saúde no Brasil: a contribuição das Comissões Permanentes de Integração Ensino-Serviço. Ciênc Saúde Colet. 2017; 22(6):1817-28.

Carvalho AL. In: Silva AC, Carvalho AL, Cardoso CJ. Organizadores. Educação, cidadania e práticas educativas. Cuiabá-MT: EdUFMT; 2014.

Freire P. Pedagogia da Esperança: um reencontro com a pedagogia do oprimido. Rio de Janeiro: Paz e Terra; 2011.

Brasil. Secretaria de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde. Departamento de Gestão da Educação na Saúde. Política Nacional de Educação Permanente em Saúde: o que se tem produzido para o seu fortalecimento?. Brasília: Ministério da Saúde; 2018.

Published

2019-12-01

Issue

Section

Artigo Original/ Original Article/ Artículo Originale

How to Cite

Educação permanente em saúde: o repensar sobre a construção das práticas de saúde/ Permanent education in health: the rethinking about the construction of health practices/ Educación permanente en salud: el repensar sobre la construcción de las.. (2019). Journal Health NPEPS, 4(2), 310-330. https://periodicos.unemat.br/index.php/jhnpeps/article/view/3730

Similar Articles

1-10 of 106

You may also start an advanced similarity search for this article.