REPRESENTAÇÕES SOCIAIS: O PROFESSOR EM FOCO, UMA ANÁLISE DE CHARGES DE 1938 E 2012.
DOI:
https://doi.org/10.30681/moinhos.v0i2.2388Resumo
O objeto desta pesquisa é a charge, assim foi feito um recorte de 1938 e 2012. Com o objetivo de analisar as representações sociais dos professores, considera-se que a charge expressa a realidade num contexto social e um discurso implícito, por isso é pertinente a observação a partir de níveis de análise elaborados por Karl Manhein, tais como: o nível documentário, o nível objetivo e o nível expressivo. A metodologia utilizada foi a qualitativa e trata-se de uma pesquisa teórica, com recortes temporais de charges, na perspectiva de interfase das ciências sociais e linguística, tendo como principais referenciais teóricos a Análise do Discurso, Patrick Charaudeau e Dominique Maingueneau, e na área das ciências sociais Pierre Bourdieu. Assim, a partir das análises elaboradas, é possível observar que as representações sociais que envolvem diretamente o professor, sofrem interferências de acordo com as mudanças sociais ocorridas ao longo do tempo, como: as políticas educacionais e acontecimentos sociais. Portanto, a representação social do professor de 1938, de acordo com a análise das charges selecionadas, são de professores que possuem autoridade, com tudo, no decorrente de um período de 70 anos, a representação do professor em 2012, já não é mais a mesma. Segundo nossas análises, os diversos fatores sociais contribuíram para uma perda de autoridade por parte do professor, com isso, a representação do professor que perpetua peloos meios de comunicação e o discurso, considerando a charge como meio, é de uma classe desvalorizada.
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