ROMANTISMO E ANÁLISE DO DISCURSO EM O GARIMPEIRO DE BERNARDO GUIMARÃES
DOI:
https://doi.org/10.30681/moinhos.v0i4.2485Resumen
Este artigo tem como objetivo apresentar os aspectos românticos e linguísticos na obra O Garimpeiro, de Bernardo Guimarães, escrita em 1872, século XIX, quando o romance já estava consolidado no Brasil. A história se passa em Minas Gerais, desenvolve-se através do amor da jovem Lúcia, filha de um Major e Elias um pobre rapaz. Ambos se apaixonam, mas por causa da diferença financeira entre eles, esse amor não pode se concretizar, pois, o Major jamais aceitaria que sua filha se casasse com um homem pobre. No entanto, o jovem rapaz vai em busca de fortuna em um garimpo para, assim, conseguir concretizar seu amor com Lúcia. Essa história retrata as principais características do romance brasileiro, o sentimentalismo e o individualismo, ou seja, o egocentrismo e também retrata a realidade dentro dos moldes românticos, trazendo a história da sociedade e os valores daquela época. Terá como fundamentação teórica da literatura de Afrânio Coutinho. A partir dos aspectos literários românticos dessa obra, iremos também analisar os aspectos discursivos, recuperando, por meio do conceito de interdiscurso, contexto histórico do garimpo, que recupera os sentidos do Eldorado, característicos de riqueza fácil e rápida que se procurava desde o descobrimento do Brasil. Assim, procuramos evidenciar os atravessamentos de dizeres históricos que interrompem na materialidade linguística na qual também subjazem sentidos históricos, políticos e ideológicos. Seguindo os fundamentos teóricos de Michael Pêcheux.
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