LOCUTOR E INTERLOCUTOR: OPRESSÃO E PODER NO USO DA LINGUAGEM
DOI:
https://doi.org/10.30681/moinhos.v0i1.2419Resumo
Neste trabalho, tivemos por finalidade refletir sobre os diversos aspectos da comunicação, qual a sua importância nas relações humanas, e nas distorções comunicativas, quais os possíveis prejuízos para a sociedade circunstancial, a começar pelas crianças que, por vezes, são privadas da comunicação dentro de suas casas. Em nosso local de trabalho, na escola, sentimos que o diálogo e a interação podem ser a base para a formação de cidadãos capazes de opinar, refletir e se posicionar diante da sociedade, de construir e compreender a significação e a constituição do sujeito. Nossa proposta pautou-se em mostrar possíveis causas para os problemas interacionais frequentes no cotidiano e, então, demonstrar se falhas na comunicação entre um emissor e seu receptor são originadas em casa, nas relações familiares, ou, então, se são vícios comportamentais ocasionados pela estrutura social. Nosso corpus se constitui em observar receituários, pedidos médicos e declarações médicas, nos quais percebemos que, quando os produtores textuais não se importaram com a estética escrita ou então com a possível ilegibilidade dos mesmos, isso causa desconforto aos leitores e ruídos na comunicação. O embasamento teórico seguiu a reflexão de autores como Mikhail Bakhtin, Isidoro Blikstein, Paulo Freire, dentre outros, que discorrem acerca da relevância do tema para que ocorra a interação entre os homens. Notamos que as principais falhas na comunicação são ocasionadas por erros gráficos, má caligrafia e pela falta de interesse de alguns profissionais na interação com seus interlocutores
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