O PRECONCEITO LINGUÍSTICO E O MEIO ESCOLAR NOVAOLIMPIENSE.
DOI:
https://doi.org/10.30681/moinhos.v0i3.2470Resumo
Este trabalho tem por objetivo observar e verificar se o preconceito linguístico segundo o autor, Marcos Bagno, em sua obra “Preconceito Linguístico - o que é como se faz” é predominante no meio escolar Novaolimpiense, já que a cidade em questão recebe muitas pessoas do Nordeste brasileiro que muitas vezes são alvos de ofensas, visto muitas vezes na mídia, com relação a maneira como falam, como se expressam, por aqueles que acham-se no direito de repreendê-los linguisticamente e por considerarem sua língua sem “desvios”. A pesquisa foi realizada com duas professoras da EJA estas que lidam com pessoas que não puderam concluir seus estudos na idade própria. Tendo como característica a migração destas pessoas a Nova Olímpia, observa-se que muitos deles não acompanham a norma do padrão do português e a fala destes se torna motivo de chacota, zombaria por parte daqueles que não conhecem as variações da língua, ou conhecem, mas não aceitam estes desvios. A partir das experiências vividas pelas professoras far-se- áconsiderações acerca dos mitos que envolvem a língua materna. Tendo como principais teóricos, Bethânia Mariani(2008), Emílio Pagotto(2006),Stella Maris Ricardo Bortoni(2004), Tânia Alkmim(2011), quese dedicam ao trabalho voltado para a língua e seu uso real. Utilizou-se para análise 09 perguntas baseadas nos mitos de Bagno (1999), que refletiram através das respostas umapermanência da maioria dos mitos no meio escolar Novaolimpiense.
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